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Posts Tagged ‘Lúcio’

Holanda 2 X 1 Brasil

Abrindo a fase de quartas de final da Copa do Mundo, Brasil e Holanda se enfrentaram em Porto Elizabeth, no estádio Nelson Mandela Bay. O time brasileiro teve o retorno de Felipe Melo no meio de campo e Daniel Alves permaneceu no lugar de Elano. A Holanda veio com quase o mesmo time dos últimos jogos, excessão feita a entrada do zagueiro Ooijer na vaga de Mathijsen, que sentiu dores no aquecimento. O trio de ataque foi o mesmo, com Van Persie como centroavante, Kuyt e Robben pelos lados.

O jogo começou truncado e com muita marcação no meio de campo. A Holanda tinha maior posse de bola, mas não chegava ao gol de Júlio César. Robben, como se esperava, era a principal opção dos europeus, mas era bem anulado por Michel Bastos e Gilberto Silva. Aos oito minutos, Daniel Alves recebeu pela esquerda a cruzou para Robinho, que empurrou para as redes. Mas o assistente marcou impedimento, pois Daniel estava à frente quando recebeu o lançamento de Kaká. O gol anulado não abateu o time de Dunga, que manteve a pressão. E logo na sequencia, aos dez minutos, Felipe Melo fez um passe primoroso para Robinho, que bateu de primeira e abriu o placar para o Brasil.

O time brasileiro percebeu o bom momento e se animou. Com a defesa bem postada, partiu para cima da Holanda em busca de uma vantagem maior. Juan teve ótima chance, mas chutou por cima. Aos 31, Kaká, em linda jogada com Robinho e Luís Fabiano, bateu da entrada da área, com efeito, para ótima defesa de Stekelenburg. A Holanda só chegou ao gol de Julio Cesar com Kuyt, que arriscou chute pela esquerda. Mas a equipe do treinador Bert Van Marwijk não levava perigo. Robben era acionado para fazer sua jogada típica, driblar pelo meio e chutar. Mas Michel Bastos e Gilberto Silva conseguiram barrá-lo em todas as oportunidades nos primeiros 45 minutos.

O segundo tempo começou com algo impensável para a torcida verde e amarela: instabilidade na defesa. Felipe Melo quase entregou a bola para Robben aos quatro minutos, levando bronca do capitão Lúcio. E, aos dez minutos, Michel Bastos fez falta no jogador do Bayern de Munique pela direita. Na cobrança, Sneijder lançou na área e Felipe Melo e Júlio César se atrapalharam. O desvio do volante brasileiro mandou a bola para o fundo do gol e deu o empate para os holandeses.

O gol abateu claramente o Brasil. Percebendo a chance, a Holanda partiu para definir o jogo. Atacando sempre pelos lados, a “Laranja Mecânica” chegava com perigo, levando sufoco para o adversário. Até que aos 23 minutos, Juan cedeu escanteio. Na cobrança, Kuyt desviou na primeira trave e Sneijder concluiu para marcar o segundo gol holandês. Aos 28, Felipe Melo, que fez um bom primeiro tempo, voltou ao normal. Perdeu o controle e, desnecessariamente, pisou em Robben, após fazer falta. Foi justamente expulso e praticamente acabou com as chances do Brasil reagir na partida.

O desespero bateu e Dunga resolveu mexer, mas não ousou. Trocou o apagado Luís Fabiano por Nilmar, para dar mais movimentação no ataque, quando o certo seria tirar algum homem do meio e usar três atacantes para buscar o empate. Mas o nervosismo era tanto que a única jogada era levantar a bola na área. A Holanda ficou com o jogo que mais gosta, com espaço para os contra golpes. E só não fez o terceiro gol por capricho.

A falta de opções para mudar uma partida difícil ficou evidente para os brasileiros. Após um ótimo primeiro tempo, o time de Dunga se perdeu em campo e não soube reagir. Agora, a Holanda enfrenta o Uruguai na próxima terça-feira (6/7), pelas semifinais, na Cidade do Cabo, às 15h30. A equipe de Robben, Van Persie e Sneijder permanece na busca pelo título inédito. Já o Brasil terá quatro anos para se preparar para o próximo Mundial, em que já está garantido por ser o país sede.

Uruguai 1 (4) X (2) 1 Gana

O jogo entre sul-americanos e africanos valia muito mais do que uma simples classificação às semifinais do Mundial. Para o Uruguai, uma vitória significaria a redenção de uma das seleções mais tradicionais do mundo, que estava adormecida desde 1970. Já para os ganeses, a honra de toda a África estava em jogo. Num jogo bastante corrido e com boas oportunidades para os dois lados, as equipes empataram por 1 a 1 no tempo normal, foram para a prorrogação e, de forma emocionante, o Uruguai conseguiu a classificação nos pênaltis.

Empolgado com os resultados positivos até aqui, os uruguaios começaram a partida com tudo. E não demorou muito para que a rápida movimentação do trio ofensivo formado por Luis Suárez, Diego Forlán e Edinson Cavani começasse a dar trabalho para a equipe africana. Aos nove minutos, Luis Suárez fez boa jogada pela esquerda, driblou dois adversários e chutou para gol, mas o goleiro Kingson defendeu com segurança. Aos 17, a chance foi mais perigosa ainda. Forlán cobrou escanteio da esquerda, a bola desviou no meio do caminho e o goleiro de Gana precisou fazer uma defesa usando muito reflexo.

Aos 25, outra boa oportunidade foi desperdiçada pelo Uruguai. Fucile cobrou lateral, Luis Suárez se aproveitou do vacilo da zaga e, de primeira, mandou uma bomba para o gol, obrigando Kingson a fazer outra boa defesa. A superioridade uruguaia era tamanha, que os ganeses só conseguiram criar o primeiro lance perigoso aos 29 minutos. Muntari cobrou escanteio, os defensores do Uruguai ficaram olhando e Vorsah mandou de cabeça, mas a bola passou rente à trave. A partir daí, os jogadores de Gana passaram a gostar do jogo. Aos 31, Prince Boateng fez linda jogada pela direita, deu um drible da vaca no adversário e rolou para Gyan, que chutou com perigo e a bola passou perto da trave.

A pressão de Gana encurralava os uruguaios no campo defensivo. Para piorar a situação, o zagueiro e capitão, Diego Lugano, sentiu uma contusão no joelho e precisou ser substituído aos 38 minutos. O treinador Óscar Tabarez colocou o inseguro Scotti em seu lugar e tudo parecia conspirar contra os sul-americanos. Aos 44, Inkoom avançou pela direita e cruzou para a área. Prince Boateng, de bicicleta, quase marcou um golaço, mas a bola subiu muito. A insistência da equipe africana valeu a pena. Nos acréscimos, Muntari, que substituia o suspenso Ayew, recebeu a bola na intermediária, ajeitou o corpo e mandou uma bomba para abrir o placar. Um bonito gol e as esperanças dos ‘Black Stars‘ estavam renovadas. Por outro lado, os uruguaios sentiram o baque e saíram para o intervalo cabisbaixos.

Os ganeses voltaram para o segundo tempo com a mesma escalação, enquanto o técnico uruguaio sacou o inoperante Álvaro Fernández e colocou o jovem Nicolás Lodeiro em campo. Mas o que mudou mesmo foi a postura do Uruguai. Aguerrido, não demorou muito para o empate acontecer. Aos nove minutos, Forlán cobrou uma falta do bico da área com muito efeito e empatou a peleja. Foi o terceiro gol do craque uruguaio neste Mundial. Com o jogo empatado, a partida ficou totalmente aberta e chances foram criadas para os dois lados. Gyan perdeu aos 12, enquanto Luis Suárez desperdiçou duas oportunidades, aos 20 e aos 24, respectivamente.

Como a igualdade persistiu, a decisão da vaga foi para a prorrogação. Cansados, os jogadores das duas equipes pouco produziram e tudo levava a crer que o semifinalista saíria nos pênaltis. Até que, nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação, Pantsil cruzou a bola na área, Prince Boateng desviou de cabeça e, depois de um bate-rebate incrível, o atacante uruguaio Luis Suárez tirou a bola com a mão em cima da linha. O árbitro português Olegario Benquerenca, bem posicionado, viu o lance, expulsou o jogador e deu pênalti para Gana. Festa na torcida, festa na África e o desespero estampado no rosto dos uruguaios. Entretanto, o que parecia pouco provável, aconteceu. Gyan, que já havia marcado dois gols de pênalti nesta Copa do Mundo, correu para a cobrança e… chutou no travessão. A situação se inverteu completamente. Ganenses se desesperaram, enquanto a equipe do Uruguai ganhou sobrevida e foi empolgada para as penalidades máximas.

Mesmo antes de se conhecer o vencedor, a partida dos ‘azarões’ do torneio já se tornava a mais emocionante até aqui. A disputa foi iniciada com boa cobrança de Forlán, que inaugurou o placar. Gyan, que acabara de perder, cobrou com perfeição no ângulo e empatou. Victorino fez 2 a 1 para o Uruguai e Appiah empatou a série. Scotti marcou o terceiro, viu Mensah cobrar de forma bisonha e o goleiro Muslera defender. Maxi Pereira à lá Roberto Baggio, também desperdiçou sua cobrança. Mas, novamente, Gana perdeu sua cobrança através dos pés de Adiyiah. Na última cobrança, bastava fazer o gol para que o Uruguai conquistasse a classificação. E, ‘El Loco‘ Abreu, não decepcionou. Ao seu estilo, o jogador do Botafogo deu uma cavadinha e colocou a ‘Celeste Olímpica‘ nas semifinais da Copa do Mundo, depois de 40 anos.

Colaborou: Erik Rodrigues

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Holanda 2 X 1 Eslováquia

O confronto entre as duas seleções europeias colocou frente a frente equipes com objetivos bem distintos. Os holandeses, mais uma vez, chegaram à Copa do Mundo como favoritos e com um time repleto de bons jogadores. Venceram os três primeiros duelos e alcançaram as oitavas de final de forma invicta, aumentando ainda mais a expectativa. A Eslováquia, por sua vez, não tinha grandes perspectivas no Mundial, mas caminhou quietinha e surgiu como uma zebra no grupo da Itália. Em um jogo com várias oportunidades para os dois lados, a Holanda foi melhor e venceu por 2 a 1, conquistando uma vaga nas quartas de final do torneio.

O esquema ofensivo adotado pelo técnico Bert Van Marwijk foi mantido, exceto por uma substituição e tanto. Depois de se contundir às vésperas do Mundial, fazer um tratamento ultra-intensivo e jogar poucos minutos na última partida contra Camarões, o meia Arjen Robben, enfim, jogou seu primeiro jogo (quase) completo. E como era de se esperar, o astro do Bayern de Munique não decepcionou e comandou a ‘Laranja Mecânica‘ no triunfo desta segunda-feira, em Durban.

A Eslováquia sabia que seu papel na competição já estava cumprido, mas tratou de buscar outro feito inédito para melhorar sua fama de azarão. Nos minutos iniciais da partida, os eslovacos trocavam bons passes e dominavam o meio de campo, enquanto a Holanda apenas estudava seu adversário. Porém, não demorou muito para que os holandeses tomassem as rédeas da situação. Aos dez, em rápido contra-ataque, Sneijder invadiu a área eslovaca e chutou fraco, para tranquila defesa de Mucha.

A superioridade foi traduzida em gol aos 17 minutos. Sneijder deu um bicão para frente, Robben correu atrás da bola, dominou e, com a defesa desguarnecida, fez a sua habitual jogada. Cortou para o meio, fintou dois zagueiros e, de esquerda, mandou no contrapé do goleiro, que não teve chances de evitar a abertura do placar.

Com a vantagem, a Holanda diminuiu o ritmo e foi beneficiada pela cautelosa postura da Eslováquia. Assim, as chances perigosas no primeiro tempo foram escassas e nada mudou. Na segunda etapa, os holandeses voltaram um pouco mais ligados e trataram de tentar resolver a parada. Aos cinco, Robben fez jogada idêntica a do primeiro gol, mas o chute cruzado foi perfeitamente defendido por Mucha. No minuto seguinte, o habilidoso meia invadiu a área pela esquerda e deu de bandeja para Van Persie, que chutou em cima do goleiro.

Com a pressão do adversário, a Eslováquia saiu de trás e fez a partida melhorar. Aos 21, Stoch fez boa jogada pela esquerda, se livrou da zaga e, na entrada da área, chutou por cima. Um minuto depois, outra oportunidade foi desperdiçada. Kucka deixou Vittek cara a cara com o goleiro Stekelenburg, que fez incrível defesa e evitou o empate. O castigo dos eslovacos veio aos 38 minutos. Em jogada rápida, Kuyt tirou a bola da mão do goleiro dentro da área, se posicionou e rolou para Sneijder aumentar o placar e praticamente garantir a classificação.

Nos minutos finais, ainda deu tempo de os holandeses abusarem e perderem algumas chances de ampliar. Já nos acréscimos, a Eslováquia conseguiu fazer seu gol de despedida do Mundial. Jakubko recebeu a bola dentro da área e, ao tentar driblar o goleiro holandês, foi derrubado. Com o pênalti assinalado, o atacante Vittek cobrou, fez seu quarto e último gol na Copa do Mundo, empatou na artilharia com Higuaín, da Argentina, e o juiz terminou a partida.

A ‘Laranja Mecânica‘ não apresentou um futebol glamoroso, mas continua bastante eficiente. Em alguns momentos das partidas, fica claro que a Holanda só joga para o gasto e, quando se esforça um pouquinho, consegue os gols de suas vitórias. Hoje não foi diferente. O sonho de conquistar uma Copa do Mundo pela primeira vez segue firme para os holandeses.

Brasil 3 X 0 Chile

A disputa sul-americana em solo sul-africano tinha um favorito. O pentacampeão Brasil repetiu o duelo das oitavas de final em 1998, quando venceu por 4 a 1, e enfrentou novamente a Seleção Chilena. Como vem fazendo neste Mundial, a Seleção Brasileira não apresentou um futebol empolgante, mas com a eficiência já conhecida não teve trabalho algum para vencer por 3 a 0, eliminar um antigo freguês e ainda obter uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo.

Os comandados do técnico Marcelo ‘El Loco‘ Bielsa vieram do grupo H, onde obtiveram duas vitórias e só perderam para a favorita Espanha. O bom rendimento na primeira fase mereceu elogios da imprensa pela objetividade do time, com um ataque veloz e abusado. Assim, o treinador resolveu manter o esquema tático com três atacantes, dois meias e um volante, além de quatro defensores e o erro fatal foi esse. Com a escalação ofensiva, o Chile tentou jogar de igual para igual com o Brasil, conhecido por sua força defensiva e, principalmente, pela sua mortalidade nos contra-ataques. Não deu outra!

O primeiro lance de perigo aconteceu aos oito minutos. Gilberto Silva recebeu a bola e, de fora da área, arriscou um chute forte, que obrigou o goleiro Claudio Bravo a fazer boa defesa. Aliás, o volante fez outra boa partida. Mesmo discreto em campo, Gilberto vem provando que as críticas que recebeu antes do Mundial foram injustas. Lutador, o jogador do Panathinaikos dá o primeiro combate nos avanços dos adversários e facilita as coisas para Juan e Lúcio.

Aos 14, Ramires, que fez seu primeiro jogo como titular no torneio, chutou de longe e o goleiro chileno precisou se esticar todo para segurar a bola. A movimentação dos brasileiros anulava a equipe do Chile e, assim, o primeiro gol foi marcado. Depois de pressionar e conquistar seis escanteios em pouco tempo, numa cobrança de córner, Maicon levantou a bola na área e o zagueiro Juan, de cabeça, abriu o placar, aos 34. O gol era o que o Brasil precisava. Com a vantagem no placar, a equipe de Dunga melhorou a qualidade dos passes e os jogadores pareciam mais tranquilos.

Três minutos após abrir o placar, a Seleção Brasileira fez sua típica jogada. Em rápido contra-ataque, Robinho avançou pela esquerda do campo, tocou para Kaká que, de primeira, enfiou para Luís Fabiano. O atacante recebeu, driblou o goleiro chileno e marcou o segundo tento brasileiro, o terceiro dele na Copa do Mundo. Os dois gols na primeira etapa praticamente garantiram a vitória do Brasil e a única preocupação para a segunda etapa era se cuidar para não levar cartões amarelos bobos, principalmente Juan, Ramires e Luís Fabiano, algo que, se acontecesse, tirá-los-ia do próximo jogo.

Com a eminente eliminação, ‘El Loco‘ Bielsa fez duas alterações no início da segunda etapa para tentar reverter o quadro. Rodrigo Tello saiu para a entrada de Pablo Contreras, enquanto o inoperante Mark Gonzalez deu lugar para Valdivia. Assim, o Chile até tentou pressionar o Brasil, mas o zagueiro Lúcio, em outra jornada inspirada, venceu todos os duelos e não deixou Júlio César se preocupar.

Sem mudanças, a Seleção Brasileira voltou disposta a ampliar o marcador e conseguiu. Ramires, que jogou na vaga de Felipe Mello, fez a equipe melhorar bastante no meio campo. Sua rapidez, aliada com a habilidade e os bons desarmes, fez até mesmo Kaká evoluir. Assim, em uma de suas arrancadas, aos 14 minutos, o ex-cruzeirense correu do meio de campo até a entrada da área e, entre três marcadores, rolou a bola para Robinho marcar o terceiro e sepultar as esperanças chilenas.

Aos 28, Robinho quase ampliou em rápido avanço pela direita e chute cruzado levemente desviado por Claudio Bravo. Com o resultado e a classificação, o Brasil tratou de cadenciar o ritmo a fim de se poupar para o próximo duelo. Ainda deu tempo de Ramires, numa besteira, cometer uma falta desnecessária no campo de ataque e tomar cartão amarelo, algo que lhe tirou das quartas de final.

O Brasil fez um bom jogo, longe de todo o seu potencial ainda, é verdade, mas pouco a pouco a equipe avança sem muito esforço. Hoje, a zaga novamente mereceu destaque. Juan e Lúcio transmitem muita tranquilidade para os companheiros e irritam os adversários por serem superiores na grande maioria dos lances. A qualidade da dupla é tamanha que, em quatro jogos disputados até aqui, os dois cometeram apenas quatro faltas, ou seja, uma média de uma por partida (Juan fez uma e Lúcio três), um número muito relevante para zagueiros.

Outro acerto na partida foi feito por Dunga. O treinador brasileiro não pôde contar com Felipe Mello e Elano, ambos por contusão, e assim, escalou Ramires e Daniel Alves. Com os dois em campo, o time ficou mais leve, melhorou a qualidade dos passes e também aumentou a velocidade. O jogador do Barcelona, por exemplo, foi o atleta em campo que mais deu passes na partida: 41, errando apenas quatro deles.

A Seleção Brasileira ainda precisa melhorar, é óbvio. Mas diferente do que havia feito até aqui, hoje o time engrenou, não tomou sustos e foi totalmente eficiente. Com a classificação garantida, o próximo adversário é outro velho conhecido: a Holanda. Essa será a quarta vez que brasileiros e holandeses se enfrentam em Copas do Mundo. A primeira vez aconteceu em 1974, no Mundial da Alemanha, e o Brasil foi derrotado por 2 a 0 para o fantástico ‘Carrossel Holandês‘, comandando pelo genial Johan Cruyff.

Vinte anos depois, os sul-americanos deram o troco e derrotaram a Holanda por 3 a 2, nas quartas de final da Copa do Mundo dos Estados Unidos. O último confronto valeu uma vaga na decisão da Copa da França, em 1998, e foi vencido pelo Brasil, nos pênaltis, com show do goleiro Taffarel. O duelo decisivo deste ano acontecerá na próxima sexta-feira (2/7), no estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, às 11h.

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Coreia do Norte 0 X 3 Costa do Marfim

Os marfinenses chegaram ao Mundial como uma das melhores seleções africanas, mas caíram num grupo difícil com Portugal e Brasil. Com dois resultados negativos nas rodadas iniciais, a Costa do Marfim chegou à última rodada precisando de um milagre para obter a classificação. Como isso não aconteceu, os marfinenses fizeram sua parte, venceram a Coreia do Norte por 3 a 0 com ampla superioridade e pelo menos se despediram da Copa do Mundo de cabeça erguida.

A qualidade dos africanos era tão evidente que com menos de um minuto de jogo já surgiu a primeira chance. Keita recebeu a bola, invadiu a área e, sozinho, chutou em cima do goleiro Ri Myong Guk. Outras oportunidades foram criadas e, aos 10, Gervinho avançou pela esquerda e bateu cruzado. A bola caprichosamente rolou pela linha e saiu. Com 13 minutos, enfim, saiu o gol. Boka cruzou rasteiro, Touré dominou e bateu colocado para abrir o placar. Três minutos depois, os marfineses quase ampliaram em chute de longe de Romaric, que triscou na trave norte-coreana.

Porém, o segundo gol saiu aos 19 minutos. Em bola cruzada na área, Drogba dominou bem, girou e fuzilou, mandando a bola no travessão. No rebote, Romaric subiu mais que a zaga adversária e, de cabeça, ampliou o placar. Aos 30 os marfinenses desperdiçaram a chance do terceiro com uma conclusão errada de Keita. O mesmo fez Gervinho um pouco depois, perdendo um gol feito.

A segunda etapa começou como terminou a primeira, num jogo entre ataque e defesa. Aos 22 minutos, Romaric chutou forte de fora da área e obrigou o goleiro norte-coreano a fazer boa defesa. Somente aos 35 a Coreia do Norte conseguiu levar perigo pela primeira vez. Jong Tae-Se, o ‘Rooney Asiático’, recebeu a bola em posição duvidosa, invadiu a área, dividiu com o goleiro Barry e, no rebote, chutou em cima do zagueiro. No minuto seguinte, Boka levantou a bola na área e, de primeira, Kalou marcou o terceiro e deu números finais ao confronto.

Portugal 0 X 0 Brasil

O objetivo da Seleção Brasileira foi atingido. Num grupo difícil, a ideia era terminar na primeira posição e conseguir ficar do lado mais ‘fácil’ da chave nas oitavas de final, evitando fortes equipes como Argentina, Alemanha ou Inglaterra e a própria Seleção Portuguesa. Em um jogo feio, com alto congestionamento no meio de campo e muitas faltas dos dois lados, brasileiros e portugueses empataram em 0 a 0 e ambos conseguiram a classificação para a próxima fase.

Com a escalação de Nilmar no lugar de Robinho, Dunga supreendeu, mas manteve o mesmo esquema de jogo. Daniel Alves substituiu o lesionado Elano e Julio Baptista ficou com a vaga do suspenso Kaká. No início da partida, o Brasil dominava o meio, mas não levava perigo ao gol de Eduardo. Com o nervosismo das equipes, o árbitro começou a distribuir cartões amarelos. Antes dos 25 minutos, três jogadores já haviam sido punidos (Luís Fabiano e Juan para o Brasil e Duda para Portugal).

A grande chance da primeira etapa aconteceu aos 30 minutos. Luís Fabiano deu um despretencioso cruzamento para a área e a zaga lusitana vacilou. Nilmar apareceu e concluiu sem ângulo, obrigando o goleiro Eduardo a fazer boa defesa e a bola ainda bateu na trave antes de sair. O atacante do Villareal se movimentava bastante e era o único que levava perigo aos portugueses. Aos 36, Nilmar deu um chapéu no adversário e concluiu de primeira, isolando a bola. Aos 38, enfim, Luís Fabiano apareceu. Maicon avançou pela direita e cruzou para o Fabuloso, que antecipou o zagueiro e cabeceou com perigo.

O primeiro tempo foi fraco tecnicamente e, para piorar, o nervosismo se transformou em jogadas mais ríspidas que obrigaram o árbitro Benito Archundía a amarelar alguns atletas. Felipe Mello, por exemplo, recebeu dura entrada do luso-brasileiro Pepe e, como era de se esperar, minutos depois deu o revide de forma bruta. Resultado? Ambos levaram o cartão amarelo e Dunga resolveu tirar o brasileiro, já que a expulsão era questão de tempo. Em seu lugar, entrou o volante Josué.

No segundo tempo, a Seleção Brasileira piorou ainda mais seu rendimento e deixou Portugal mandar no jogo. Logo aos dois minutos, Cristiano Ronaldo avançou pela esquerda, mas foi bem interceptado pelo zagueiro Lúcio. Aos seis, o astro do Real Madrid cobrou falta, a bola desviou em Pepe e por pouco não traiu o goleiro Júlio César. Cristiano Ronaldo, que jogava sozinho no ataque por opção de Carlos Queiroz, tentava resolver sozinho a partida. De onde pegava a bola, tentava o chute para se aproveitar do tal ‘efeito Jabulani’.

Com muita posse de bola, os portugueses continuavam insistindo. Aos 14, Cristiano Ronaldo partiu para cima e Lúcio, tentando intervir, tocou a bola cruzada para o meio da área brasileira. Raúl Meirelles ficou sozinho, cara a cara com Júlio César, mas viu o arqueiro da Inter de Milão sair muito bem do gol e evitar que o placar fosse aberto. O Brasil jogava muito mal. Júlio Baptista nada fez no jogo e foi substituido, tardiamente, por Ramires. Luís Fabiano, que também não conseguiu um bom domínio de bola, saiu para a entrada de Grafitte. Nada mudou, a não ser a última boa chance do jogo, em um chute de Ramires que desviou na zaga lusitana e obrigou o goleiro Eduardo a fazer uma bela defesa de mão trocada.

Para o bem do futebol, o juiz terminou a partida. Muito se esperava deste duelo e pouco se viu dentro de campo. Jogo fraco tecnicamente, com duas equipes pouco inspiradas e que jogaram apenas para cumprir tabela, já que Brasil e Portugal já estavam classificados. A Seleção Brasileira terminou na liderança do grupo G com sete pontos (duas vitórias e um empate), enquanto os portugueses ficaram com a segunda vaga, somando cinco pontos (uma vitória e dois empates).

Suíça 0 X 0 Honduras

Os suíços tinham a faca e o queijo na mão. No duelo contra a equipe da América Central, precisavam apenas vencer para avançarem às oitavas de final da Copa do Mundo. Mas num jogo muito fraco tecnicamente, a Suíça mostrou novamente ter um sistema defensivo sólido, mas esbarrou na falta de ofensividade, já demonstrada há um bom tempo, e ficou no 0 a 0, resultado que eliminou as duas seleções.

A falta de qualidade das duas equipes pesou desde o início. O único lance perigoso da primeira etapa aconteceu aos 16 minutos, quando Barnetta cruzou para a área e Derdyiok cabeceou rente a trave. Esse foi o primeiro tempo. Só isso? Sim, apenas isso. Suíços e hondurenhos bem que tentaram, tiveram força de vontade e física, mas a falta de qualidade técnica brecou qualquer iniciativa.

É óbvio que no segundo tempo as coisas pouco mudaram. O único diferencial foi que o jogo ficou mais aberto, já que a Suíça saiu de trás para buscar o gol que lhe daria a classificação e deixou espaços na defesa, chamando os hondurenhos para o contra-golpe. Aos oito, Alvarez fez boa jogada, driblou o adversário e cruzou na medida para David Suazo, que cabeceou para fora, mas a bola passou bem perto. A resposta dos suíços veio aos 16, em jogada de Barnetta e boa defesa de Noel Valladares. Dois minutos depois, o goleiro hondurenho precisou intervir novamente e defendeu um chute rasteiro de Derdyiok.

No contra-ataque, Honduras até levava perigo, como fez aos 26, quando Suazo avançou com a bola e passou com açúcar para Alvarez, que chutou e viu o goleiro Benaglio fazer ótima defesa. Dez minutos depois o atacante Frei cruzou e Derdyiok, no primeiro pau, tentou pegar de primeira e deu uma incrível furada. Nada melhor para definir o jogo. As duas equipes não apresentaram quase nada e se despediram do Mundial.

Chile 1 X 2 Espanha

O confronto de língua espanhola era vida ou morte para espanhóis e chilenos. A Espanha, que chegou muito badalada à África do Sul, decepcionou e precisava realizar uma boa partida para voltar a ter força. O Chile, por sua vez, chegou como mero coadjuvante e se destacou vencendo os dois primeiros confrontos, algo que, mesmo assim, ainda não havia garantido a equipe no mata-mata. Assim, a ‘Fúria‘ venceu os chilenos por 2 a 1 num jogo bem disputado, terminou na liderança do grupo H e, de quebra, levou o adversário para a próxima fase também.

A partida foi bastante corrida desde o início. Com equipes leves, Espanha e Chile tentavam furar o bloqueio adversário com a bola no chão, tocando muito e com alguma velocidade. A primeira chance do jogo foi de ‘La Roja‘. Aos nove, o ex-palmeirense Valdivia começou a jogada, tocou para Beausejour, que cruzou rasteiro para o meio da área e González concluiu de forma bizarra, mandando a bola para muito longe.

Entretanto, os chilenos sofreram o primeiro golpe em um erro cometido por Valdivia, que tentou fazer graça no campo de ataque e perdeu a bola para o zagueiro Piqué. O jogador do Barcelona deu um lançamento em profundidade para Fernando Torres e o goleiro Claudio Bravo saiu desesperado, sem necessidade, na intermediária para tentar tirar a bola de carrinho. David Villa agradeceu e, de primeira, chutou para marcar um belo gol e abrir a contagem.

Com o gol a Espanha cresceu e partiu para cima. O segundo tento aconteceu aos 36 minutos. Iniesta puxou o contra-ataque, trocou passes com Villa e mandou para o gol com categoria, marcando o segundo gol espanhol. Além disso, o lance chamou atenção por outro motivo. Enquanto os espanhóis desenvolviam a jogada, fora do lance o atacante Fernando Torres tropeçou no pé de Estrada, a jogada prosseguiu e o árbitro assinalou o gol. Porém, enquanto os jogadores da ‘Fúria‘ comemoravam, o juiz Marco Rodriguez, do México, foi atrás de Estrada que já tinha amarelo e expulsou o chileno, causando indignação nos jogadores. De fato, o árbitro se equivocou absurdamente.

Com a vantagem no placar, parecia que a Espanha venceria o jogo facilmente com uma goleada. Entretanto, mesmo em desvantagem e com um homem a menos, o Chile surpreendeu no início da segunda etapa. O treinador Marcelo ‘El Loco’ Bielsa tirou o inoperante Valdivia de campo e colocou Rodrigo Millar em seu lugar no intervalo. No primeiro lance efetivo dos últimos 45 minutos, Millar recebeu a bola de Alexís Sánchez e chutou da entrada da área. A bola desviou em Piqué e traiu Casillas, que nada pôde fazer.

Daí para frente, as duas equipes diminuíram o ritmo e pouco fizeram. Ambos pareciam estar satisfeitos com o resultado e assim ficou até o final. A Espanha terminou na liderança do grupo H com seis pontos (duas vitórias e uma derrota) e, dessa forma, enfrentará Portugal nas oitavas de final. O clássico europeu dos países vizinhos, acontecerá na próxima terça-feira (dia 29), na Cidade do Cabo, às 15h30.

O Chile, por sua vez, fez a mesma pontuação que a ‘Fúria‘, mas ficou na segunda posição por ter marcado um gol a menos. Os comandados de ‘El Loco’ Bielsa enfrentarão o Brasil na próxima fase, dia 28 (segunda-feira), no estádio Ellis Park, em Joanesburgo.

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Por: Erik Rodrigues*

Eslováquia 0 X 2 Paraguai

Eslováquia e Paraguai se enfrentaram pela segunda rodada do grupo F em busca da primeira vitória na Copa do Mundo, no estádio Free State, em Bloemfontein. Os paraguaios vinham de um bom empate na estreia contra a Itália. Os eslovacos também empataram na primeira rodada, com a Nova Zelândia. A novidade no time sul-americano era a escalação de mais um atacante, Roque Santa Cruz.

E a mudança surtiu efeito logo de cara, pois o time do técnico Gerardo Martino começou o primeiro tempo no ataque. Roque Santa Cruz arriscou da entrada da área, a bola desviou na zaga e o goleiro Mucha teve de se esforçar para fazer a defesa.

E este seria o panorama da primeira etapa, com domínio total dos paraguaios. A Eslováquia não arriscava e formava um paredão para evitar o gol do adversário. O Paraguai partia para cima com Riveros, Lucas Barrios e Nelson Valdez, mas a bola não entrava.

Até que aos 28 minutos, o zagueiro Skrtel falhou e a bola ficou com Barrios, que passou para Vera bater de primeira e abrir o placar. O gol fez justiça ao time que procurou mais o ataque. Mas os eslovacos acordaram e ao menos demonstravam mais vontade, mesmo errando muitos passes. Tanto que aos 37 minutos, a equipe da Europa conseguiu dar uma cabeçada ao gol, com Salata.

No segundo tempo, o Paraguai se acomodou com a vantagem e ficou esperando as chances de contra-ataque aparecerem. E não havia com o que se preocupar, pois a Eslováquia tinha como principal adversária sua própria dificuldade técnica. Mesmo em ritmo mais lento, os paraguaios chegavam com mais perigo e estavam próximos do segundo gol.

E ele veio aos 41, após confusão na área entre Da Silva e Cardozo. A bola sobrou para Riveros que, da entrada da área, chutou forte no canto direito, sem chances para o goleiro Mucha. Com o resultado, o Paraguai chegou a quatro pontos e só precisa de um empate contra a Nova Zelândia, no dia 24, em Polokwane, para ficar em primeiro no grupo. Já a Eslováquia precisa vencer a atual campeã do mundo, Itália, também na quinta-feira, em Joanesburgo.

Itália 1 X 1 Nova Zelândia

Também pelo grupo F, Itália e Nova Zelândia jogaram pela segunda rodada, em Nelspruit. Os italianos queriam se recuperar do empate na estreia contra o Paraguai. Já os neozelandeses vinham empolgados com o empate na partida inicial contra a Eslováquia, conquistado de forma emocionante no final do jogo.

A partida começou truncada, com o time da Nova Zelândia marcando forte e diminuindo os espaços. E no segundo ataque dos “All Whites”, a surpresa: após cobrança de falta no lado esquerdo, Reid desviou, Cannavaro ajeitou sem querer e Smeltz, impedido, abriu o placar.

O gol deixou os italianos atônitos, tanto no campo quanto nas arquibancadas. Daí em diante, o jogo foi ataque contra defesa. Porém, com um time sem inspiração e talentos individuais, a Itália insistia em uma única jogada, a bola aérea para seus atacantes.

Aos 16 minutos, a “Azzurra” teve boa chance com Chiellini, mas o zagueiro não soube aproveitar. Na base da pressão, Zambrotta e Montolivo arriscaram de fora da área, mas sem sucesso. Com quase todo o time na defesa, a Nova Zelândia chamava os italianos para seu campo e as chances de gol aumentavam.

Tanto que aos 28 minutos, Criscito cruzou para a área e o volante Smith puxou De Rossi pela camisa. Um lance polêmico, mas o árbitro marcou pênalti, convertido por Iaquinta. Com o empate, a Itália buscou a virada, sempre com bolas aéreas ou chutes de longe. Porém, o máximo que conseguiu foi consagrar o goleiro Paston.

Na segunda etapa, o técnico Marcello Lippi trocou o discreto Gilardino por Di Natale. E logo no início ele bateu de primeira, exigindo boa defesa de Paston. Camoranesi, que também entrou no time, ajudava no toque de bola do meio campo, mas sem muita objetividade.

O drama italiano continuou o mesmo. Os europeus pressionavam com bolas erguidas na área e chutes de longe, mas sem sucesso. A ameaça de um novo empate fazia com que os jogadores tentassem resolver as jogadas sozinhos. Mas a baixa qualidade técnica da equipe ficava evidente a cada minuto passado.

Em raro momento de ousadia, a Nova Zelândia foi ao ataque pela esquerda. O meio campo Wood driblou Cannavaro com facilidade e bateu cruzado, assustando o goleiro Marchetti e os torcedores italianos. Mas o empate persistiu até o final.

O resultado deixa o time de Marcello Lippi em situação complicada, com apenas dois pontos em dois jogos. Na próxima rodada, a Itália joga sua sobrevivência no Mundial contra a Eslováquia, dia 24, em Joanesburgo, e precisa da vitória. A Nova Zelândia, também com dois pontos, encara o líder Paraguai no mesmo dia, em Polokwane.

Brasil 3 X 1 Costa do Marfim

Brasil e Costa do Marfim entraram em campo pela segunda rodada do grupo G. Os brasileiros venceram a Coreia do Norte na estreia e queriam o triunfo para garantir uma vaga. Já os marfinenses buscavam os primeiros três pontos no torneio. A seleção “Canarinho” escalou os mesmos jogadores da última partida. No time do técnico Sven-Göran Eriksson, a novidade era o atacante Didier Drogba, que começou como titular.

Logo no início, Kaká  mostrou que estava a fim de jogo e tabelou com Robinho. A bola ficou com o jogador do Santos que, mesmo com Kaká e Luis Fabiano bem posicionados, arriscou de fora da área e levou perigo ao gol de Barry. No entanto, a Costa do Marfim dominou os 15 minutos seguintes, não dando espaço para o time brasileiro elaborar as jogadas ofensivas.

O domínio dos “Elefantes” não resultava em conclusões a gol. O jogo ficou devagar, com a equipe de Dunga se defendendo e tentando o contra-ataque. Mas os erros de passe de seus meio-campistas não permitiam que as jogadas evoluíssem.

Aí, entrou em cena o talento e a movimentação de Kaká, que tantos esperavam. Em jogada pelo meio, ele tocou para Luis Fabiano, que devolveu de calcanhar e avançou. O meia do Real Madrid segurou um pouco e, no momento certo, lançou o centroavante brasileiro. Mesmo sem muito ângulo, o “Fabuloso” encheu o pé e abriu o placar.

O gol não melhorou o desempenho do Brasil, que continuou errando passes na intermediária. A Costa do Marfim, de forma contida, partiu para o ataque. Mas aí, o setor mais sólido do time brasileiro apareceu. Lúcio, Juan e Maicon evitaram que os adversários conseguissem uma conclusão mais perigosa ao gol de Júlio César. E assim terminou o primeiro tempo.

Na segundo etapa, nada de alterações. O time africano apertou a marcação e, mais uma vez, o Brasil não conseguia sair jogando. Até que Luis Fabiano, em dia inspirado, fez uma jogada bem ao seu estilo. Em uma mistura de trombada e habilidade, o atacante encarou a defesa marfinense e, usando os braços, saiu na cara do gol e bateu de pé esquerdo no canto de Barry.

O tento parece ter dado tranquilidade ao time de Dunga, que começou a encontrar espaços para trocar passes. A Costa do Marfim acusou o golpe e continuou sem ameaçar a meta brasileira. E, aos 17 minutos, esta superioridade se converteu no terceiro gol. Kaká, que voltou com mais disposição e atacando pelo lado esquerdo (como em seus bons tempos de Milan), levou a bola até a linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da área. Elano se antecipou à marcação e tocou para o fundo do gol.

Aos 33 minutos, a Costa do Marfim diminuiu com seu principal jogador, Drogba. O badalado atacante foi, mais uma vez, anulado por Lúcio, assim como o zagueiro brasileiro tinha feito pelas oitavas de final da UEFA Champions League deste ano. Mas encontrou um buraco na defesa brasileira e deixou seu gol.

Os marfinenses então passaram a apelar para a agressão. Sem espaço para avançar com perigo, distribuíram pancadas em Kaká, Luis Fabiano, Michel Bastos e Elano (que sentiu uma dividida e fui substituído por Daniel Alves). Aqui vale o registro para a omissão do árbitro francês Stephane Lannoy. O juiz literalmente deixou “o pau quebrar” em campo. Yaya Touré e Keita batiam em quem aparecesse pela frente

O nervosismo tomou conta dos brasileiros, que passaram a revidar. Para se ter uma ideia da raiva brasileira, Kaká levou dois amarelos e foi expulso. Com isso, o meia está fora do próximo jogo. Depois da confusão, o Brasil tocou a bola e esperou o final da partida.

Com seis pontos em dois jogos, o Brasil está classificado para a próxima fase da Copa do Mundo e aguarda apenas para saber se ficará em primeiro ou segundo lugar. No próximo dia 25, em Durban, o time brasileiro joga contra Portugal. A Costa do Marfim enfrenta a Coreia do Norte, em Nelspruit, no mesmo dia.

* Erik Rodrigues é jornalista e são-paulino.

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A espera por um título europeu foi longa. O fanático torcedor da Internazionale de Milão precisou esperar por 45 anos para comemorar novamente a conquista do tão cobiçado troféu da Champions League. Depois de muitas eliminações decepcionantes, o título veio de forma incontestável. Jogando no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, a equipe italiana venceu o Bayern de Munique por 2 a 0 com dois gols do argentino Diego Milito.

A equipe italiana, atual pentacampeã italiana e campeã da Copa da Itália, conquistou a tríplice coroa com uma campanha perfeita, deixando pelo caminho dois dos principais candidatos ao título: Chelsea e Barcelona. Na decisão, o brilho do futebol argentino e brasileiro foi evidenciado mais uma vez. Júlio César fez boas defesas no jogo, Maicon, Lúcio e Samuel pararam as investidas de Robben, Müller e Olic. E na frente, o atacante Diego Milito brilhou novamente. A grande equipe foi comandada pelo técnico José Mourinho, que conquistou seu bicampeonato na competição europeia, já que havia vencido o torneio em 2004 quando treinava o Porto. O treinador português deixará o comando da Internazionale e partirá para o desafio de treinar o galático Real Madrid na próxima temporada.

O título conquistado em gramado espanhol foi o terceiro da Internazionale na história da Champions League. Os outros aconteceram em 1964 e 1965, contra Real Madrid e Benfica, respectivamente. Mesmo causando uma grande comoção em boa parte da Itália, o elenco campeão pode ser considerado um time do mundo, já que o único italiano que participou da partida foi o zagueiro Marco Materazzi, entrando somente no final da segunda etapa no lugar do ovacionado Milito. Os ‘italianos’ da Internazionale mereceram a conquista e merecem os parabéns pela grande temporada realizada.

Abaixo, veja os gols que deram o título aos italianos:

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PAÍS: Brasil
NOME DA CONFEDERAÇÃO: Confederação Brasileira de Futebol
ANO DE FUNDAÇÃO: 1919
APELIDO: Canarinho
PARTICIPAÇÕES EM COPAS DO MUNDO:
18 (1930, 1934, 1938, 1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006)
RESULTADOS: O Brasil é o país mais vencedor da história do futebol. Nas Copas, a Seleção Brasileira sagrou-se campeã em cinco oportunidades (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), foi vice-campeã em 1950 e 1998, além de ter chegado as semifinais em 1938 e 1974.
COMO SE CLASSIFICOU PARA 2010: Mesmo com um começo difícil, os brasileiros terminaram as eliminatórias sul-americanas na liderança isolada e carimbaram a vaga para mais um mundial.
DESTAQUE DO TIME: Kaká (meia do Real Madrid, da Espanha)
TREINADOR ATUAL: Dunga (Brasil)
PERSPECTIVAS PARA O MUNDIAL:

– O Brasil é o único país que participou de todas as Copas do Mundo e também é o maior vencedor com cinco títulos. Por esses motivos, a Seleção Brasileira tem a camisa mais temida e respeitada do mundo do futebol, motivos esses que sempre a colocam entre as favoritas quando o assunto é um mundial. Mesmo não sendo o time ideal na opinião da grande maioria dos torcedores, o Brasil tem um elenco forte e acostumado a decisões. A zaga é o setor mais sólido. Júlio César, Maicon, Lúcio e Juan são diferenciais na atual equipe. Luís Fabiano, Robinho e Nilmar também têm o poder de conseguir o sexto título para o país. Entretanto, a principal estrela da Seleção Brasileira é o meia Kaká, jogador inteligente e rápido que tem como meta organizar o meio de campo e servir os atacantes. O Brasil não está num grupo fácil, mas deve conseguir tranquilamente avançar para a segunda-fase e seguir rumo ao título.

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PAÍS: Portugal
NOME DA CONFEDERAÇÃO: Federação Portuguesa de Futebol
ANO DE FUNDAÇÃO: 1914
APELIDO: Seleção das Quinas
PARTICIPAÇÕES EM COPAS DO MUNDO: 4 (1966, 1986, 2002 e 2006)
RESULTADOS: Os portugueses chegaram as semifinais em 1966 e 2006 e nas outras duas vezes não passaram da primeira fase.
COMO SE CLASSIFICOU PARA 2010: A vaga na África do Sul não foi conquistada facilmente. Depois de um começo ruim nas eliminatórias europeias, a Seleção Portuguesa só pôde comemorar na última rodada com a vitória por 1 a 0 sobre a Bósnia-Herzegovina.
DESTAQUE DO TIME: Cristiano Ronaldo (meia-atacante do Real Madrid, da Espanha)
TREINADOR ATUAL:
Carlos Queiroz (Moçambique)
PERSPECTIVAS PARA O MUNDIAL:

– Os jogadores portugueses evoluíram muito nas últimas décadas. Melhoraram tanto ao ponto de Cristiano Ronaldo, principal ídolo do país, já ter sido eleito o melhor jogador do mundo. E é nele que os portugueses apostam todas suas fichas. O astro do Real Madrid é o cérebro de uma equipe razoável que conta com outros destaques como os zagueiros Ricardo Carvalho e Pepe, o meio-campo Deco e os atacantes Nani e Liédson. Portugal entra no grupo G como segunda força, mas isso não garante sua classificação à fase seguinte. Tem grandes chances de avançar às oitavas-de-final e brigar por algo a mais depois disso.

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PAÍS: Coréia do Norte
NOME DA CONFEDERAÇÃO: Korea Football Association
ANO DE FUNDAÇÃO: 1945
APELIDO: Chollima
PARTICIPAÇÕES EM COPAS DO MUNDO: 1 (1966)
RESULTADOS: No único mundial que disputou, os norte-coreanos surpreenderam o mundo ao eliminar a Itália na fase de grupos e nas quartas-de-final perderam para Portugal por 5 a 3, mas chegaram a estar vencendo por 3 a 0.
COMO SE CLASSIFICOU PARA 2010: A campanha nas eliminatórias asiáticas foi surpreendente também e a Seleção da Coréia do Norte deixou para trás alguns ‘favoritos’ a vaga no mundial, como Irã e Arábia Saudita.
DESTAQUE DO TIME: Hong Yong-Jo (atacante do Rostov, da Rússia)
TREINADOR ATUAL: Kim Jong-Hun (Coréia do Norte)
PERSPECTIVAS PARA O MUNDIAL:

– A Coréia do Norte é um dos países mais enigmáticos do planeta. Assim também é a sua seleção de futebol. Dois terços dos jogadores que irão à Copa do Mundo jogam em times inexpressivos do próprio país e, por esse motivo, a dificuldade de analisá-los é grande por parte dos adversários e também da imprensa. Os norte-coreanos chegam esperançosos ao mundial da África do Sul, mas tudo não deve passar da empolgação. É muito provável que seja eliminada na primeira fase e ainda seja o saco de pancadas do grupo.

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PAÍS: Costa do Marfim
NOME DA CONFEDERAÇÃO: Fédération Ivoirienne de Football
ANO DE FUNDAÇÃO: 1960
APELIDO: Lés Éléphants
PARTICIPAÇÕES EM COPAS DO MUNDO: 1 (2006)
RESULTADOS: Na única participação não passou da primeira fase, somando apenas uma vitória e marcando cinco gols no mundial.
COMO SE CLASSIFICOU PARA 2010: Os marfinenses foram muito bem nas eliminatórias africanas e conquistaram a vaga na Copa do Mundo sem perder uma partida sequer.
DESTAQUE DO TIME: Didier Drogba (atacante do Chelsea, da Inglaterra)
TREINADOR ATUAL: Sven-Göran Eriksson (Suécia)
PERSPECTIVAS PARA O MUNDIAL:

– A Costa do Marfim pode ser considerada uma das potências do futebol africano. Muito disso acontece pelos muitos jogadores que atuam na Europa e a experiência dos zagueiros Arthur Boka (Sttutgart), Kolo Touré (Manchester City) e Emmanuel Eboué (Arsenal); os volantes Didier Zokora (Sevilla) e Yaya Touré (Barcelona); além dos jogadores de frente como Gervinho (Lille), Bakari Koné (Olympique de Marselha), Salomon Kalou (Chelsea) e o próprio Drogba, grande astro da Seleção Marfinense. O time é forte fisicamente e tem habilidade de sobra para sonhar com voos maiores do que quatro anos atrás. Entretanto, a Costa do Marfim caiu em um grupo difícil e Portugal será o grande concorrente por uma vaga nas oitavas-de-final. Se conseguir a classificação, os marfinenses têm grandes chances de tentar fazer a melhor campanha de um africano em uma Copa do Mundo.

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Toda a expectativa criada para a convocação da Seleção Brasileira acabou na tarde desta terça-feira. Sem as surpresas imaginadas, Dunga convocou os 23 atletas que defenderão o Brasil na Copa do Mundo de 2010.

Ronaldinho Gaúcho, Paulo Henrique Ganso e Neymar não foram chamados. Dunga não abriu mão de seus ‘amigos’ para atender aos pedidos do povo brasileiro. As únicas mudanças foram a troca do goleiro Victor por Gomes, do Tottenham, que já esteve no grupo do treinador em outras oportunidades. Outra novidade foi a convocação do atacante Grafite, do Wolfsburg, que ganhou a vaga de Adriano e disputará a primeira Copa do Mundo de sua carreira.

Mesmo em meio a tantas críticas e pela teimosia tradicional de Dunga, uma coisa deve ser ressaltada: a promessa de que o comprometimento seria o maior diferencial foi evidenciada na convocação de hoje. Quando o treinador chegou à Seleção Brasileira, ele disse várias vezes que as coisas não seriam iguais foram na Copa de 2006, quando houve muita bagunça, baladas, noitadas, falta de comprometimento e, principalmente, falta de futebol. Hoje, mais de três anos depois de assumir o Brasil, Dunga manteve sua palavra e reformulou toda a equipe.

Atletas como Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, que participaram efetivamente da bagunça de 2006, não foram lembrados e não terão a chance de disputar outro mundial. Nesse aspecto Dunga está certo e a aposta em jogadores comprometidos já é um sinal positivo. Mesmo achando que pelo menos Paulo Henrique Ganso pudesse ser convocado, a Seleção Brasileira é essa. Agora, o papel dos torcedores é confiar e torcer para que o hexacampeonato seja conquistado nos campos sul-africanos. Abaixo, veja um perfil sobre cada jogador brasileiro:

GOLEIROS

JÚLIO CÉSAR
Nome: Júlio César Soares Espíndola
Nascimento: 03/09/1979
Local: Duque de Caxias (RJ)
Clube: Internazionale (Itália)
Jogos pela Seleção: 46
Copas do Mundo: 2 (2006 e 2010)

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DONI
Nome: Doniéber Alexander Marangon
Nascimento: 22/10/1979
Local: Jundiaí (SP)
Clube: Roma (Itália)
Jogos pela Seleção: 10
Copas do Mundo: 1 (2010)

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GOMES
Nome: Heurelho da Silva Gomes
Nascimento: 15/02/1981
Local: João Pinheiro (MG)
Clube: Tottenham Hotspur (Inglaterra)
Jogos pela Seleção: 9
Copas do Mundo: 1 (2010)

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LATERAIS

MAICON
Nome: Maicon Douglas de Sisenando
Nascimento: 26/07/1981
Local: Novo Hamburgo (RS)
Clube: Internazionale (Itália)
Jogos pela Seleção: 51
Copas do Mundo: 1 (2010)

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DANIEL ALVES
Nome: Daniel Alves da Silva
Nascimento: 06/05/1983
Local: Juazeiro (BA)
Clube: Barcelona (Espanha)
Jogos pela Seleção: 33
Copas do Mundo: 1 (2010)

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GILBERTO
Nome: Gilberto da Silva Melo
Nascimento: 25/04/1976
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Clube: Cruzeiro (Brasil)
Jogos pela Seleção: 33
Copas do Mundo: 2 (2006 e 2010)

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MICHEL BASTOS
Nome: Michel Fernandes Bastos
Nascimento: 02/08/1983
Local: Pelotas (RS)
Clube: Lyon (França)
Jogos pela Seleção: 2
Copas do Mundo: 1 (2010)

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ZAGUEIROS

LÚCIO
Nome: Lucimar da Silva Ferreira
Nascimento: 08/05/1978
Local: Brasília (DF)
Clube: Internazionale (Itália)
Jogos pela Seleção: 90
Copas do Mundo: 3 (2002, 2006 e 2010)

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JUAN
Nome: Juan Silveira dos Santos
Nascimento: 01/02/1979
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Clube: Roma (Itália)
Jogos pela Seleção: 74
Copas do Mundo: 2 (2006 e 2010)

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LUISÃO
Nome: Anderson Luís da Silva
Nascimento: 13/02/1981
Local: Amparo (SP)
Clube: Benfica (Portugal)
Jogos pela Seleção: 37
Copas do Mundo: 2 (2006 e 2010)

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THIAGO SILVA
Nome: Thiago Emiliano da Silva
Nascimento: 22/09/1984
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Clube: Milan (Itália)
Jogos pela Seleção: 6
Copas do Mundo: 1 (2010)

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VOLANTES

GILBERTO SILVA
Nome: Gilberto Aparecido da Silva
Nascimento: 07/10/1976
Local: Lagoa da Prata (MG)
Clube: Panathinaikos (Grécia)
Jogos pela Seleção: 90
Copas do Mundo: 3 (2002, 2006 e 2010)

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FELIPE MELO
Nome: Felipe Melo de Carvalho
Nascimento: 26/06/1983
Local: Volta Redonda (RJ)
Clube: Juventus (Itália)
Jogos pela Seleção: 15
Copas do Mundo: 1 (2010)

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JOSUÉ
Nome: Josué Anunciado de Oliveira
Nascimento: 19/07/1979
Local: Vitória de Santo Antão (PE)
Clube: Wolfsburg (Alemanha)
Jogos pela Seleção: 26
Copas do Mundo: 1 (2010)

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RAMIRES
Nome: Ramires Santos do Nascimento
Nascimento: 24/03/1987
Local: Barra do Piraí (RJ)
Clube: Benfica (Portugal)
Jogos pela Seleção: 10
Copas do Mundo: 1 (2010)

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KLEBERSON
Nome: José Kleberson Pereira
Nascimento: 19/06/1979
Local: Uraí (PR)
Clube: Flamengo (Brasil)
Jogos pela Seleção: 33
Copas do Mundo: 2 (2002 e 2010)

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MEIAS

KAKÁ
Nome: Ricardo Izecson dos Santos Leite
Nascimento: 22/04/1982
Local: Brasília (DF)
Clube: Real Madrid (Espanha)
Jogos pela Seleção: 73
Copas do Mundo: 3 (2002, 2006 e 2010)

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ELANO
Nome: Elano Blumer
Nascimento: 14/06/1981
Local: Iracemápolis (SP)
Clube: Galatasaray (Turquia)
Jogos pela Seleção: 42
Copas do Mundo: 1 (2010)

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JULIO BAPTISTA
Nome: Julio César Baptista
Nascimento: 01/10/1981
Local: São Paulo (SP)
Clube: Roma (Itália)
Jogos pela Seleção: 43
Copas do Mundo: 1 (2010)

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ATACANTES

LUÍS FABIANO
Nome: Luís Fabiano Clemente
Nascimento: 08/11/1980
Local: Campinas (SP)
Clube: Sevilla (Espanha)
Jogos pela Seleção: 36
Copas do Mundo: 1 (2010)

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ROBINHO
Nome: Robson de Souza
Nascimento: 25/01/1984
Local: São Vicente (SP)
Clube: Santos (Brasil)
Jogos pela Seleção: 70
Copas do Mundo: 2 (2006 e 2010)

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NILMAR
Nome: Nilmar Honorato da Silva
Nascimento: 14/07/1984
Local: Bandeirantes (PR)
Clube: Villareal (Espanha)
Jogos pela Seleção: 10
Copas do Mundo: 1 (2010)

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GRAFITE
Nome: Edinaldo Batista Libânio
Nascimento: 02/04/1979
Local: Jundiaí (SP)
Clube: Wolfsburg (Alemanha)
Jogos pela Seleção: 2
Copas do Mundo: 1 (2010)

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A semana do futebol começou muito movimentada. Não se fala de outra coisa que não seja a convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2010, já que amanhã Dunga convocará os 23 jogadores que irão à África do Sul em busca do sexto título mundial para o Brasil.

Enquanto isso, todo mundo vai tentando adivinhar quem serão os selecionáveis. Uns crêem no tradicional esquadrão já apelidado de ‘amigos do Dunga’, que são aqueles que estiveram com o treinador em toda a caminhada. Alguns acreditam que o técnico surpreenderá e atendará os pedidos do povo brasileiro pelos jogadores do Santos e até por Ronaldinho Gaúcho.

De fato, o que se sabe é que as dúvidas só serão descobertas amanhã mesmo. Portanto, o MFC apresenta a lista ideal deste blogueiro:

Goleiros: Júlio César (Internazionale), Victor (Grêmio) e Fábio (Cruzeiro)
Laterais: Maicon (Internazionale), Daniel Alves (Barcelona), Kléber (Internacional) e Michel Bastos (Lyon)
Zagueiros: Lúcio (Internazionale), Juan (Roma), Luisão (Benfica) e Thiago Silva (Milan)
Volantes: Gilberto Silva (Panathinaikos), Elano (Galatasaray), Ramires (Benfica) e Hernanes (São Paulo)
Meias: Kaká (Real Madrid), Júlio Baptista (Roma), Ronaldinho (Milan) e Paulo Henrique Ganso (Santos)
Atacantes: Luís Fabiano (Sevilla), Robinho (Santos), Adriano (Flamengo) e Nilmar (Villareal)

Pelo teimosia tradicional de Dunga, é fácil deduzir que essa não será a lista e teremos que nos contentar com jogadores como o goleiro Doni (terceiro reserva em seu clube), Gilberto na lateral esquerda (no Cruzeiro ele joga na meia), além de Felipe Melo e Josué.

De qualquer forma, deixe um comentário com a sua seleção ideal para esquentar o clima da convocação. Quais jogadores você levaria para a Copa do Mundo?

NOTA: A convocação da Seleção Brasileira será amanhã (11/05), às 13h, no Rio de Janeiro. Globo, Bandeirantes, SporTV e ESPN Brasil transmitem ao vivo.

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A super quarta-feira no mundo do futebol não foi das melhores. De qualquer forma, confira abaixo uma pequena opinião sobre as principais partidas de ontem:

BARCELONA X INTERNAZIONALE (Champions League)
A vantagem obtida no primeiro confronto pela equipe italiana realmente foi importante no duelo. Na partida disputada ontem no Camp Nou, em Barcelona, o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa. Uma defesa sólida comandada pelo gigante Lúcio e um ataque sem muitas alternativas liderado pelo argentino Messi. O jogo não foi tudo o que se esperava. A Inter, com razão, entrou em campo apenas para se defender, não se preocupou em tentar um contra-ataque uma mísera vez. Se tivesse tentado, com certeza teria vencido o jogo, pois até o goleiro Victor Valdés tentava atacar, jogando grande parte da partida no meio de campo. Um ataque teria sido fatal. O Barcelona tentou de todas as formas fazer os gols e, quando conseguiu, já era tarde. O gol de Pique, em impedimento, não foi o suficiente e a Inter mesmo jogando com um a menos em grande parte do jogo (Thiago Motta foi expulso), foi mais eficiente e mereceu a vaga. Agora disputará a final da Champions League contra o Bayern de Munique, no dia 22 de maio, no estádio Santiago Bernabéu, na Espanha.

UNIVERSITÁRIO X SÃO PAULO (Copa Libertadores)
O São Paulo encarou, possivelmente, o pior time dos 16 que estão nas oitavas-de-final da Libertadores de 2010. Nem a pressão da torcida que lotou o estádio Monumental de Lima, no Peru, ajudou os anfitriões. Era um jogo para o São Paulo obter uma boa vantagem para a partida de volta e conseguir melhorar seu futebol. Mas novamente o que se viu foi um time mal em campo, sem jogadas definidas e errando demais.  O resultado de 0 a 0 não foi ruim, mas graças a insistência do treinador Ricardo Gomes em escalar o volante Richarlyson na lateral esquerda, sendo que no elenco há três laterais de origem: Júnior César, Carleto e Diogo, o São Paulo quase se complicou e perdeu o jogo depois de Richarlyson ser expulso corretamente por ter dado um carrinho violento no adversário. Além disso o jogador se descontrolou e precisou ser contido pelos companheiros. Uma cena bizarra. O bom para o torcedor são paulino é que no jogo de volta, na próxima terça-feira, no Morumbi, Richarlyson estará suspenso e não poderá jogar. Um reforço para o time, é óbvio. O São Paulo deve passar com certa tranquilidade pelo Universitário e avançar às quartas-de-final, mas com o time não demonstrando melhoras, será difícil chegar longe nesta Libertadores.

FLAMENGO X CORINTHIANS (Copa Libertadores)
O jogo tinha todos os ingredientes para ser um dos melhores do primeiro semestre. Porém, a chuva torrencial que caiu no Rio de Janeiro, afetou o gramado do Maracanã e dificultou as coisas para os dois times. O primeiro tempo foi horroroso, a bola não rolava e nada de bom era feito. Na segunda etapa, São Pedro deu uma trégua e o gramado teve suas condições um pouco melhores. O Corinthians não se apresentou bem, novamente. A semana de treinamento de Ronaldo parece não ter surtido efeito algum, mesmo com um leve emagrecimento, o fenômeno está muito longe do ideal. Mesmo assim, o Corinthians perdeu algumas chances preciosas de abrir o placar e foi beneficiado quando o jogador Michael, do Flamengo, foi expulso de maneira correta. Eram 11 contra 10. Era a chance do Timão conseguir um bom resultado. Entretanto, quem se deu bem com a expulsão parece ter sido o Flamengo, que melhorou em campo e conseguiu marcar o gol, em pênalti sofrido por Juan e convertido por Adriano. A vantagem de 1 a 0 foi mínima, mas o importante foi o Mengão não ter tomado gols dentro de casa. Na partida da semana que vem, no Pacaembu, o Corinthians precisará vencer por dois gols de diferença para garantir a vaga nas quartas-de-final. É possível, mas o grupo de Mano Menezes precisa melhorar.

BANFIELD X INTERNACIONAL (Copa Libertadores)
Jogando em um estádio acanhado, o Internacional se complicou na Libertadores ao perder por 3 a 1 para o Banfield, atual campeão argentino. Na partida de volta, no Beira-Rio, quinta-feira que vem, o time brasileiro terá que vencer por dois gols de diferença. Mesmo mal organizado taticamente pelo treinador Jorge Fossati, o Inter merecia sorte maior, ao menos no quesito arbitragem. O árbitro do jogo deixou de marcar um pênalti para os gaúchos, validou um gol irregular para o Banfield e ainda expulsou o lateral esquerdo Kléber injustamente. O Colorado deve conseguir o resultado em casa, mas não será nada fácil.

ATLÉTICO-MG X SANTOS (Copa do Brasil)
O duelo dos ‘Meninos da Vila’ contra o técnico Vanderlei Luxemburgo era muito esperado. Quem se sairia melhor? O técnico ou os garotos? Na partida de ida, disputada ontem no Mineirão, o Galo levou a melhor e venceu por 3 a 2, com três gols do atacante Diego Tardelli. Robinho e Edu Dracena descontaram para o Peixe. Mesmo com a vitória, o resultado não foi maravilhoso para o Atlético-MG, principalmente por ter tomado dois gols em casa. Na Vila Belmiro, na semana que vem, uma vitória simples por 1 a 0 coloca o time do Dorival Júnior na semifinal da Copa do Brasil. É bem provável que o Santos siga adiante na competição.

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Como esperado, Internazionale e Barcelona fizeram um grande duelo na tarde desta terça-feira no estádio Giuseppe Meazza, em Milão. O jogo foi válido pela partida de ida das semifinais da Champions League e os italianos venceram por 3 a 1, de virada.

Muito disputado e recheado de craques, o jogo foi movimentado desde o início. O Barcelona tinha bastante posse de bola e dominava o meio de campo. Não demorou muito para o primeiro gol sair. O brasileiro Maxwell fez boa jogada pela esquerda, bateu cruzado para a área e Pedro, de primeira, abriu o marcador, aos 19 minutos. Depois do gol, a Inter melhorou e a partir daí, deu um banho de aplicação tática no adversário.

Outro brasileiro, Thiago Motta, anulava as investidas de Messi. Com marcação forte, o argentino pouco produziu na primeira etapa. Bem postada, a equipe italiana equilibrou o confronto e através de uma jogada iniciada por Maicon, Diego Milito recebeu dentro da área, girou e deixou o holandês Sneijder livre para empatar a partida.

Na segunda etapa, o jogo continuou da mesma forma, com a Inter marcando forte e investindo nos contra-ataques. Logo aos três minutos, numa rápida descida, Milito viu Maicon entrar livre pelo meio da defesa e tocou para o brasileiro, que dominou e bateu na saída do goleiro Valdes. Em desvantagem, a equipe catalã foi para cima e obrigou Júlio César a fazer pelo menos três defesas importantes.

A Inter queria mais e conseguiu. Aos 16 minutos, Maicon recebeu a bola pela direita, cruzou para a área e Sneijder escorou para o meio, Milito, em impedimento, tocou de cabeça para o fundo da rede para marcar o terceiro gol da Inter. Com ampla desvantagem no placar, algo pouco provável para o atual time do Barcelona, a equipe foi com tudo para cima e continuou dando trabalho para o goleiro Júlio César. Seguro, o brasileiro garantiu o placar e a vantagem para o segundo confronto. O zagueiro Lúcio também salvou os italianos, ao tirar uma bola em cima da linha no final do jogo.

No dia em que Messi não teve o mesmo brilho de outros jogos, outro argentino se encarregou de fazer a diferença. Diego Milito foi o principal destaque da partida, fazendo o último gol e dando as assistências para os dois primeiros tentos. Cansado, o atacante foi substituído por Balotelli e deixou o gramado aplaudido.

Na próxima semana, no Camp Nou, em Barcelona, os catalães precisarão ganhar por 2 a 0 ou por três gols de diferença para conquistar a vaga na decisão europeia. A Inter fez muito bem a sua lição de casa e está próxima de chegar a uma final da Champions League depois de 38 anos, já que a última vez que disputou o título foi na temporada 1971/1972, quando perdeu a decisão para o Ajax por 2 a 0.

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