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Posts Tagged ‘Fábio’

O confronto brasileiro das quartas-de-final da Copa Libertadores da América 2010 teve seu primeiro capítulo na semana passada. Mesmo com amplo favoritismo e com um futebol convincente, o Cruzeiro não fez a lição de casa e foi surpreendido pelo São Paulo em pleno Mineirão, sendo derrotado por 2 a 0. O resultado da partida de ida foi fundamental e ontem, jogando diante de 53 mil torcedores no estádio do Morumbi, o São Paulo repetiu o placar do jogo de ida e eliminou os mineiros da competição sul-americana.

A missão do Cruzeiro não seria nada fácil. Era pouco provável que a Raposa conseguisse reverter o resultado e repetir o feito do ano passado, quando nesta mesma fase do torneio eliminou o Tricolor em pleno Morumbi. Se a situação já era complicada, as coisas pioraram ainda mais no primeiro minuto do jogo, quando o atacante Kléber, famoso por sua raça e também por suas cotoveladas, disputou a bola com Richarlyson e deu um tapa na cara do são paulino. O árbitro Jorge Larrionda não hesitou em expulsar o jogador e deixar o caminho ainda mais livre para a classificação dos paulistas. A decisão acertada do juiz foi determinante para o jogo.

O São Paulo tomou conta da partida e partiu em busca do gol para sacramentar a vaga nas semifinais. Enquanto o Cruzeiro, atordoado com um jogador a menos, assistia o adversário, os comandados de Ricardo Gomes pressionavam. Aos cinco e aos sete minutos, o goleiro Fábio fez grandes defesas em investidas de Marlos e Fernandão, respectivamente. Mas de tanto insistir, o Tricolor conseguiu abrir o placar. Numa jogada que parecia perdida pelo lado esquerdo do campo, o lateral Júnior César prendeu a bola entre dois adversários, colocou entre as pernas de Henrique, avançou e rolou para trás. Hernanes chegou sozinho e mandou uma bomba de esquerda para abrir o placar, aos 23 minutos.

O jogo estava consolidado. O São Paulo trabalhava muito bem a bola com Marlos, Rodrigo Souto e Hernanes. Quando o Cruzeiro tentava partir para o ataque, Miranda, Alex Silva, Richarlyson e Júnior César ganhavam todas e livravam o perigo. Vale lembrar que o Tricolor tem a melhor defesa da competição, tendo sofrido apenas dois gols em dez jogos no certame. A equipe paulista ainda teve algumas chances para ampliar o placar na primeira etapa, mas Fábio segurava tudo lá atrás.

Logo no começo da segunda etapa o Tricolor liquidou a fatura. Júnior César lançou a bola, Fernandão desviou de cabeça para Dagoberto, que tranquilamente dominou no peito e tocou por cobertura na saída do goleiro. 2 a 0 no placar, 4 a 0 no resultado agregado. A vaga para as semifinais pela nona vez na história estava consolidada e daí por diante o São Paulo segurou o jogo, trabalhou a bola e acabou com as esperanças celestes.

O sonho do tetracampeonato está cada vez mais vivo e o adversário da próxima etapa será conhecido amanhã, no confronto entre Estudiantes e Internacional. Os jogos das semifinais acontecerão somente depois da Copa do Mundo, nos dias 28 de julho e 4 de agosto, com a segunda partida sendo disputada no Morumbi, independente do adversário.

Depois de começar o ano muito mal, com um futebol apático e sem brio, o São Paulo começa a crescer na hora decisiva. As únicas duas partidas que o Tricolor mostrou bom futebol, marcação implacável e ousadia foram contra o Cruzeiro. Na hora que mais precisou o grupo se uniu e voltou a ter força. A pausa para a Copa do Mundo pode ser negativa, já que depois de vencer dois jogos cruciais contra um adversário forte e favorito ao título, o ideal seria jogar já nas próximas semanas para manter o embalo. A postura são paulina mudou nas últimas duas semanas e o resultado positivo é fruto disso.

Você acredita que o São Paulo é um forte candidato ao título da Libertadores? Se não, em quem você aposta? Opine!

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A semana do futebol começou muito movimentada. Não se fala de outra coisa que não seja a convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2010, já que amanhã Dunga convocará os 23 jogadores que irão à África do Sul em busca do sexto título mundial para o Brasil.

Enquanto isso, todo mundo vai tentando adivinhar quem serão os selecionáveis. Uns crêem no tradicional esquadrão já apelidado de ‘amigos do Dunga’, que são aqueles que estiveram com o treinador em toda a caminhada. Alguns acreditam que o técnico surpreenderá e atendará os pedidos do povo brasileiro pelos jogadores do Santos e até por Ronaldinho Gaúcho.

De fato, o que se sabe é que as dúvidas só serão descobertas amanhã mesmo. Portanto, o MFC apresenta a lista ideal deste blogueiro:

Goleiros: Júlio César (Internazionale), Victor (Grêmio) e Fábio (Cruzeiro)
Laterais: Maicon (Internazionale), Daniel Alves (Barcelona), Kléber (Internacional) e Michel Bastos (Lyon)
Zagueiros: Lúcio (Internazionale), Juan (Roma), Luisão (Benfica) e Thiago Silva (Milan)
Volantes: Gilberto Silva (Panathinaikos), Elano (Galatasaray), Ramires (Benfica) e Hernanes (São Paulo)
Meias: Kaká (Real Madrid), Júlio Baptista (Roma), Ronaldinho (Milan) e Paulo Henrique Ganso (Santos)
Atacantes: Luís Fabiano (Sevilla), Robinho (Santos), Adriano (Flamengo) e Nilmar (Villareal)

Pelo teimosia tradicional de Dunga, é fácil deduzir que essa não será a lista e teremos que nos contentar com jogadores como o goleiro Doni (terceiro reserva em seu clube), Gilberto na lateral esquerda (no Cruzeiro ele joga na meia), além de Felipe Melo e Josué.

De qualquer forma, deixe um comentário com a sua seleção ideal para esquentar o clima da convocação. Quais jogadores você levaria para a Copa do Mundo?

NOTA: A convocação da Seleção Brasileira será amanhã (11/05), às 13h, no Rio de Janeiro. Globo, Bandeirantes, SporTV e ESPN Brasil transmitem ao vivo.

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La Brujita: Verón liderou Estudiantes no título da Libertadores-09

Foi sofrido. Foi heróico. Foi histórico. Foi do jeito mais argentino de ser. Na raça, na garra, na determinação. Com um Mineirão abarrotado de cruzeirenses (64.800 torcedores)  esperançosos pelo possível tricampeonato da Taça Libertadores da América, o Estudiantes jogou como um time vencedor durante toda a partida e venceu o Cruzeiro de virada por 2X1. A vitória significou o quarto título dos argentinos na competição sul-americana e acabou com um jejum de 38 anos.

Depois de um empate suado na Argentina, com méritos totais para a bela atuação do goleiro Fábio, o Cruzeiro acreditava que poderia resolver as coisas na partida de volta. E, de fato, não estava errado. Após as indiscutíveis vitórias contra São Paulo e Grêmio nas fases anteriores, a equipe mineira se fortaleceu e com o bom grupo formado pelo técnico Adílson Batista, com toda certeza o título poderia ficar na Toca da Raposa.

Mas o futebol está aí para nos provar sua mágica todos os dias. De todo o elenco cruzeirense que chegou à decisão, apenas o lateral esquerdo Sorín já havia conquistado o torneio mais importante das Américas. O restante do grupo, muito jovem, se desesperou muito cedo e com a pressão elevada, digna de uma decisão de Libertadores, sentiram o baque e não conseguiram demonstrar o futebol apresentado nos últimos jogos. Os jogadores mais importantes do elenco estiveram sumidos na partida. Ramires, Wagner e Kléber não souberam se desvencilhar da catimba argentina, demonstrando a falta de experiência em jogos desse tipo. Enquanto isso, o Estudiantes foi levando o jogo, catimbando e, acima de tudo, mostrando a apurada técnica argentina de sempre. Um time orquestrado pelo maestro Verón, que comandou, instruiu e falou com seus companheiros durante todo o jogo, como um técnico dentro de campo.

Aos poucos a pressão da torcida cruzeirense desapareceu e o silêncio tomou conta do Mineirão. O time sentia isso dentro de campo. O gol não saía e o Cruzeiro não conseguia criar chances reais para abrir o placar. O jogo foi para o intervalo e Adílson Batista sabia da importância de abrir o placar na segunda etapa para acalmar os ânimos do time, da torcida e do próprio adversário. E isso realmente aconteceu. O Cruzeiro voltou diferente no segundo tempo, com mais vontade nas jogadas e começou a marcar sob pressão a saída de bola do Estudiantes. Logo, aos seis minutos, Henrique arriscou um chute forte de fora da área, a bola desviou no zagueiro Desábato e traiu o goleiro Andújar. 1X0 no placar, festa no Mineirão e o sonho do tricampeonato mais próximo. Mas ainda faltavam 40 minutos para o final da partida e nunca é bom dar equipes argentinas como derrotadas antes da hora.

E não deu outra. O Estudiantes não se abalou com o gol. Ergueu a cabeça, saiu para o jogo e não se deu como batido. A batuta do mestre Juan Sebástian Verón apareceu aos 12 minutos. Verón deu uma linda invertida no jogo e a bola chegou aos pés de Cellay. O lateral direito cruzou a bola para a área, o atacante Fernández escorou e empatou o jogo. Um duro golpe na jovem equipe cruzeirense que precisaria sair novamente para o jogo em busca do segundo gol. O Estudiantes, por sua vez, sentiu que era o momento e passou a dominar a partida. O toque de bola quase perfeito dos argentinos envolviam os brasileiros e aos 27 minutos o Mineirão se calou novamente. Verón, sempre ele, bateu escanteio da direita e o atacante Boselli subiu mais que a zaga mineira para virar a partida. Foi o oitavo gol de Boselli na competição e o gol que, além de valer o título para o Estudiantes, o consagrou como artilheiro da Libertadores-09.

Desesperado, o Cruzeiro não teve forças para reagir. Thiago Ribeiro teve as duas chances finais. Na primeira oportunidade o goleiro Andújar contou com a sorte e a bola explodiu no travessão. Na segunda chance, o atacante isolou a bola na frente da meta argentina. De qualquer forma, o Cruzeiro demonstrou ter um bom time, mas que visivelmente precisa conquistar maturidade. Não é a hora e nem a ocasião para se achar culpados. Mas acho que o treinador Adilson Batista poderia ter mexido na equipe no intervalo. O meia Wagner pouco apareceu no jogo e na saída, ao término do primeiro tempo, revelou que estava machucado. Adilson deveria ter voltado com Athirson em seu lugar. Quando a troca foi efetuada, aos 25 minutos, já era tarde. Fora isso, nada de errado. Diretoria e comissão técnica trabalharam muito bem. Fábio e Kléber foram os grandes destaques cruzeirenses na competição e, inclusive, ambos merecem serem testados na Seleção Brasileira. Ramires, mesmo não jogando bem na decisão, já mostrou sua capacidade e tem uma carreira inteira pela frente. Os três são jovens e se continuarem na mesma caminhada nos próximos anos, continuarão provando pelos gramados do mundo a capacidade demonstrada com a camisa Celeste.

Ao Estudiantes, qualquer elogio é pouco. Um time comum, mas com um jogador totalmente diferenciado na liderança. Verón, revelado pelo clube Pincharrata em 1993, desfilou sua habilidade na Europa e conforme havia prometido, voltou para seu clube de coração para fazer história. La Brujita comandou a equipe e mesmo sem as totais condições físicas, mostrou seu talento. E outro fato que deve ser ressaltado é um caso inédito no futebol mundial. Verón liderou a conquista do quarto título, enquanto seu pai, Juan Ramón Verón, no final dos anos 60, fez história e liderou o Estudiantes nas conquistas de 1968, 1969 e 1970. Pai e filho são os maiores ídolos do clube.

Um título totalmente merecido e que, mais uma vez, evidenciou a determinação como maior virtude de equipes argentinas. No quesito seleções o Brasil não pode e não deve ser comparado aos hermanos. Já quando o assunto são os clubes, não restam dúvidas. Nos 50 anos em que a Libertadores foi disputada, em 12 vezes brasileiros e argentinos disputaram a final. Com o título do Estudiantes, a Argentina soma nove conquistas contra apenas três do Brasil. Parabéns ao Estudiantes de La Plata, aos jogadores e a toda comissão técnica.  

E você torcedor, o que achou do título argentino? Concorda que o Estudiantes não foi brilhante, mas a eficiência foi determinante para a conquista? Opine!

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Fabinho, Wellington Paulista e Gerson Magrão comemoram gol cruzeirense

Porto Alegre viveu um clima de decisão a semana inteira. Inter e Grêmio, os dois principais times do Rio Grande do Sul, não conquistaram seus objetivos em situações idênticas. O Tricolor Gaúcho precisava vencer por dois gols de diferença para chegar à final da Taça Libertadores da América. E o Grêmio conseguiu fazer dois gols, mas também tomou dois do Cruzeiro e está eliminado da competição. A equipe mineira continua sua brilhante campanha em busca do tricampeonato sul-americano e fará a final contra o Estudiantes de La Plata.

Assim como seu rival, o maior temor do Grêmio era tomar gols dentro de casa. Para evitar esse risco, o técnico Paulo Autuori alertou seus atletas, que entenderam o recado. O Tricolor Gaúcho pressionou o Cruzeiro desde o primeiro minuto do jogo e teve pelo menos cinco chances de abrir o placar. Não conseguiu e o pior aconteceu. A equipe Celeste não levava nenhum perigo à meta de Victor, mas em dois lances, em dois minutos, selou a classificação para a final da Libertadores.

Aos 34 minutos, Kléber fez jus ao seu apelido de Gladiador e numa grande jogada deixou Wellington Paulista livre para abrir o marcador. O próprio Wellington Paulista, aos 36, fez seu segundo gol no jogo e acabou com as esperanças gremistas. Ao Grêmio restava lutar em busca de um milagre. E o copeiro time gaúcho não deixou de lutar e ainda conseguiu empatar o jogo no segundo tempo. Réver, aos 12 e Souza, aos 29, honraram a tradicional camisa gremista e assim como o rival Inter, perderam de cabeça erguida. Vale ressaltar o apoio maciço da torcida gremista. Mesmo com a desclassificação, os tricolores cantaram durante todo o jogo e fizeram uma linda festa. Emocionante para os amantes do futebol. 

Ontem rasguei elogios à equipe do Corinthians. Hoje é o Cruzeiro quem merece a exaltação. Adilson Batista já foi muito criticado pela torcida cruzeirense e mostra jogo a jogo que conseguiu encaixar seu time. Fábio demonstra muita segurança, Marquinhos Paraná é incansável e se doa pela equipe, Ramires é o maestro e Kléber se consolida como maior destaque dessa campanha. Inclusive, gostaria de vê-lo na Seleção Brasileira. Sua habilidade, sua raça e seu poder de decidir jogos seriam muito importantes ao Brasil. Espero que Dunga dê uma chance para o atacante mostrar suas qualidades com a camisa amarela.

O adversário na final será o tradicional Estudiantes de La Plata. O primeiro jogo será na Argentina na próxima quarta-feira e a partida final acontecerá no Mineirão, dia 15. O Cruzeiro disputará sua quarta decisão de Libertadores e, caso conquiste o título, igualará o número de conquistas do São Paulo. O tricampeonato é completamente possível e aponto a equipe Celeste como favorita na decisão. Depois de 12 anos, a parte azul das Minas Gerais está em festa e completamente confiante para mais uma conquista continental. 

O Cruzeiro é favorito na decisão da Libertadores? Kléber realmente é o grande destaque do time? O atacante merece uma chance na Seleção Brasileira? Opine!

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 Wellington Paulista

O Grêmio poderia ter matado o jogo e não foi eficiente. O Cruzeiro foi competente, aproveitou suas chances, mas tomou um gol no final que deu sobrevida aos gaúchos. Em um jogo muito disputado, o Cruzeiro venceu o Grêmio por 3X1, no Mineirão, e abriu boa vantagem na primeira partida da semifinal da Taça Libertadores da América 2009.

Já diria um velho bordão do futebol: ‘quem não faz, toma’. E essa frase poderia resumir o que aconteceu nesta noite em Belo Horizonte. O Tricolor Gaúcho teve tudo para sair praticamente classificado do Mineirão, mas Alex Mineiro e Maxi López desperdiçaram suas chances. Primeiro o atacante argentino lutou e foi à linha de fundo, cruzou a bola para a área e Alex Mineiro furou cara a cara com Fábio. Depois, aos 14 minutos, o mesmo Alex Mineiro, sozinho na área, cabeceou fraco e perdeu mais uma chance. O Cruzeiro não levava perigo no ataque e o Grêmio, ousado, mostrava que nos contra-ataques poderia surpreender. Maxi López teve mais uma grande chance. Aos 22 minutos, o argentino roubou a bola do zagueiro Thiago Heleno, driblou um cruzeirense, escolheu o canto e na frente de Fábio conseguiu fazer o improvável: chutou a bola para fora. Três chances claras e nenhum gol. Jogos de futebol em alto nível como esses não permitem erros em demasia. A bola, realmente, pune. E o Grêmio levou essa punição.

Aos 37 minutos, o Cruzeiro teve sua primeira chance real de gol. A torcida já se irritava com os inúmeros erros de Wellington Paulista, quando ele apareceu. Kléber cruzou a bola da direita e o atacante subiu mais que a zaga gremista para de cabeça abrir o placar e explodir a torcida Celeste. O jogo foi para o intervalo e Souza parecia prever o pior. Disse que desde a época de Pelé e Garrincha, todos no mundo do futebol sabem que gols desperdiçados não são bom sinal. E ele tinha razão.

Logo no primeiro minuto da segunda etapa o Cruzeiro aumentou a vantagem. O meia Wagner chutou forte, a bola desviou em Tcheco e traiu o goleiro Marcelo Grohe. 2X0. Festa na parte azul das Minas Gerais. O Cruzeiro sentia que era o momento de partir para cima e ampliar o placar. O Grêmio sentiu o segundo gol e ficou perdido em campo. O jovem volante Adílson parecia nem estar em campo. Fábio Santos sofria demais com Jonathan. Marquinhos Paraná, talvez a principal peça dessa boa equipe cruzeirense, além de ser polivalente marcando e saindo para o jogo com a mesma eficiência, foi decisivo para o terceiro gol do Cruzeiro. Ele cruzou a bola para a área e o ex-corintiano Fabinho subiu sozinho para marcar mais um.

Estava mais fácil sair o quarto gol do Cruzeiro do que o primeiro do Grêmio, totalmente abatido em campo. Os mais de 50 mil cruzeirenses já gritavam ‘Tricampeão, tricampeão, tricampeão’, enquanto o time Celeste tocava a bola e deixava o tempo passar. Mas o Tricolor Gaúcho, conhecido por sua imortalidade, nunca pode ser dado como morto antes do apito final. Em um toque de mão do atacante Kléber, o juiz anotou falta para os gremistas na entrada da área. O iluminado Souza cobrou com perfeição por cima da barreira e diminuiu, aos 42 minutos.

O jogo acabou e o resultado foi justo. A equipe que mais soube aproveitar as chances venceu. A classificação cruzeirense não está garantida, graças ao gol de Souza, que dá ao Grêmio a possibilidade de vencer por 2X0 para chegar à final da Libertadores. O Cruzeiro pode perder por um gol de diferença e empatar para ir à decisão. Confronto aberto e sem favoritos no próximo dia 2 de julho, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

NOTA TRISTE: O fato a se lamentar na partida foi a acusação feita pelo volante Elicarlos, do Cruzeiro, que disse que durante o jogo foi chamado de ‘macaco’ pelo argentino Maxi López. O atacante gremista negou, mas o caso ainda está sendo investigado pela polícia mineira. Se for confirmado, só podemos lamentar mais uma vez um ato racista no esporte. Isso é inadmissível, triste e chateia quem gosta de esporte e de paz e odeia ‘burrices’ com essas.

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Federação Paulista de Futebol

Na noite dessa segunda-feira, a Federação Paulista de Futebol promoveu a festa de encerramento do Campeonato Paulista de 2009 numa casa noturna de São Paulo. Como era de se esperar, o campeão Corinthians dominou a lista de premiações com sete atletas entre os 11 melhores da competição.

A eleição é feita pelo jornal “Diário de São Paulo”, que em cada rodada do campeonato, elegeu os 11 melhores e hoje divulgou os vencedores.

Ronaldo foi eleito o craque do Paulistão-09. Neymar venceu a categoria revelação. O goleiro Fábio, da Portuguesa, foi o menos vazado, com média de 0,76 gols sofridos por partida. O jovem atacante Danilo Neco, da Ponte Preta, foi eleito o destaque do interior. Já o volante Jean, do São Paulo, venceu o prêmio de jogador mais disciplinado do Campeonato Paulista. O troféu de artilheiro da competição ficou com o atacante Pedrão, do Barueri, autor de 16 gols nessa edição do torneio. 

A seleção dos melhores jogadores do torneio foi dominada pelos quatro grandes clubes do Estado. O Corinthians, campeão invicto do Paulistão-09, teve sete atletas na lista e mais o técnico Mano Menezes. O vice-campeão Santos teve um atleta premiado. O Palmeiras teve um representante na eleição e o São Paulo teve dois jogadores indicados.

Veja a lista da Seleção do Paulistão-09:

– Goleiro: Felipe (Corinthians)
– Lateral direito: Alessandro (Corinthians)
– Zagueiros: André Dias (São Paulo) e Chicão (Corinthians)
– Lateral esquerdo: André Santos (Corinthians)
– Volantes: Cristian e Elias (Corinthians)
– Meio-campistas: Mádson (Santos) e Diego Souza (Palmeiras)
– Atacantes: Ronaldo (Corinthians) e Washington (São Paulo)
– Técnico: Mano Menezes (Corinthians)

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