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Caros leitores do MFC,

Primeiramente peço desculpas pela falta de postagens nos últimos dias. A correria está grande, mas é um por um ótimo motivo. No último domingo (08/08), as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro foram premiadas com o lançamento do jornal diário Marca Campeão! (veja abaixo as informações sobre o periódico).

Por fazer parte da equipe do jornal, este blogueiro só tem a dizer que o mercado ganhou uma ótima opção, com material de alta qualidade, muita infografia e, principalmente, muitas informações para os leitores amantes dos esportes. Conto com o apoio de todos! Para conhecer o Marca Campeão! basta ir até a banca mais próxima e adquirir o exemplar. Além disso, acessem o portal do jornal: www.marcacampeao.com.br

EJESA LANÇA MARCA CAMPEÃO!

Resultado da aliança com o diário esportivo espanhol Marca, o jornal Campeão, editado pela Ejesa – Empresa Jornalística Econômico S.A – incorpora o título e passa a se chamar Marca Campeão!. O reposicionamento da publicação origina a nova versão carioca do jornal e o lançamento do título em São Paulo, com perspectiva para futura atuação nacional. Alterações editoriais e de operação tornam o veículo a plataforma de esportes para todos os títulos da editora, entre eles O Dia, Brasil Econômico e Meia Hora.

O Marca Campeão! circula diariamente no formato Novo Berliner, fullcolor, com pelo menos 32 páginas por dia. Vendido em bancas, o periódico custa R$ 1,00. Para a nova publicação paulista foi montada uma estrutura completa com uma equipe de mais de 20 profissionais, lideradas por Alexandre Freeland, diretor de redação, e Paulo Julio Clement, editor. Henrique Freitas, superintendente de Negócios Digitais, atua no Rio de Janeiro e São Paulo e também assumiu um papel decisivo na implantação da versão paulista do Marca Campeão!

Esta parceria com o diário espanhol resulta diretamente no conteúdo do Marca Campeão! Agora o título leva ao leitor notícias internacionais exclusivas, entrevistas com atletas e jogadores, dirigentes de clubes entre outras informações. Os torcedores brasileiros terão à mão novos mecanismos para acompanhar as jogadas, passo a passo, com infografias no impresso e na web. Com a reformulação do site, assinada por Aline Freire, editora do online, e André Falcão, coordenador de design do online, o público também poderá conferir vídeos exclusivos.

O Marca Campeão! é, hoje, um dos jornais mais bem desenhados do Brasil. Uma equipe de editores, incluindo arte e fotografia, passou uma temporada na Espanha, dentro do Marca, para se aprofundar e trazer ao Brasil um modelo internacional de operações, com um nível altíssimo de qualidade e inovação. Modalidades como automobilismo vão ganhar destaque.

CAMPANHA

Para marcar o lançamento do Marca Campeão!, a house da Editora O Dia preparou uma campanha completa, com uma estratégia que a divide em três pilares: cobertura junto ao público, cobertura geográfica e freqüência. Com o slogan “O mundo dos esportes na sua mão”, ela é veiculada em dois momentos, de lançamento e sustentação.

Com atuação nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a campanha conta com rádio, televisão e mídia exterior. No Rio de Janeiro será incrementada a ação de mídia móvel, um ônibus envelopado, que circulará seis dias por semana, oito horas por dia. Em pontos de venda haverá móbile, expositor e banner.

A promoção “Juntou, trocou, ganhou”, lançada no primeiro dia do Marca Campeão! São Paulo, dará aos leitores o mascote do time do Corinthians. Para participar, basta juntar 15 selos que estarão na capa do jornal e trocar em banca credenciada.

FONTE: Adnews (http://www.adnews.com.br/negocios/107164.html)

Por: Erik Rodrigues

Internacional e São Paulo fizeram o primeiro duelo das semifinais da Taca Libertadores da América no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Antes da parada para a Copa do Mundo, o time gaúcho trocou de técnico, reforçou o elenco e venceu os quatro jogos do Campeonato Brasileiro. Já o Tricolor do Morumbi manteve o criticado Ricardo Gomes, trouxe o atacante Ricardo Oliveira e ganhou apenas um ponto dos 12 disputados no torneio nacional.

A torcida Colorada lotou o estádio e fez uma festa bonita para receber a equipe. E o resultado disso foi o domínio das ações em todo o primeiro tempo. Sim, eu disse TODO o primeiro tempo. Jogando em casa e contra um adversário covarde, o Inter partiu para cima. Taison e o argentino D’Alessandro comandavam as investidas no ataque, apoiados por Nei e Kléber nas laterais. Mas apesar da maior posse de bola, o time gaucho não chegava com perigo ao gol de Rogério Ceni. A primeira conclusão à meta tricolor foi aos 18 minutos, com D’Alessandro. Em uma bela troca de passes invertida da direita para a esquerda, Kléber recebeu e cruzou na área. O atacante Taison tocou de cabeça, mas o goleiro são-paulino voou e defendeu com segurança. Já o São Paulo nem dava sinais de que queria jogar futebol e praticava o antijogo em sua mais perfeita concepção. Fernandão e Dagoberto ficavam isolados na frente e todos os outros jogadores simplesmente davam bico para qualquer lado. Um horror!

Na segunda etapa o cenário se manteve, mas desta vez o Inter conseguiu concluir a gol com mais perigo. Logo no início, Andrezinho arriscou de fora da área, mas Rogério defendeu. Logo depois, Kléber avançou na área, mas o goleiro são-paulino saiu bem e evitou a conclusão. O gol Colorado era questão de tempo. Aos 20 minutos, o técnico Celso Roth trocou Andrezinho pelo jovem Giuliano. E o talismã, que já tinha salvado o clube no duelo contra o Estudiantes nas quartas de final, trouxe mais uma vez a sorte para o time. Três minutos depois de entrar, D’Alessandro passou para Alecsandro na entrada da área. O atacante sofreu falta, mas o árbitro Hector Baldassi corretamente deu vantagem. Na sequência, Giuliano girou e bateu no canto direito de Rogério Ceni, que nem se mexeu.

O gol premiou a equipe que relmante jogou futebol e buscou o ataque com mais eficiência. E o Colorado não parou por ai. Taison, Kléber e Alecsandro tiveram boas oportunidades, mas não conseguiram ampliar o placar. Vendo seu time acuado, o treinador Ricardo Gomes tirou o inócuo Dagoberto e promoveu a reestreia de Ricardo Oliveira. Também colocou Cléber Santana no lugar de Richarlyson, a fim de reconquistar o meio campo. As mudanças, alinhados a um recuo do adversário, surtiram um pouco de efeito. O São Paulo conseguiu, enfim, após quase 70 minutos de partida, arriscar um chute a gol. Hernanes e Ricardo Oliveira tentaram, mas sem levar perigo à meta de Renan.

Vitória mais do que merecida do Internacional que, mesmo sem criar tantas chances claras, conseguiu dominar a partida. Ao São Paulo, cabe escolher se vai voltar a jogar futebol ou mais uma vez vai fazer este papelão e apresentar uma proposta de jogo covarde diante de seu torcedor. A partida de volta será na próxima quinta-feira (05/08), no Morumbi, em São Paulo.

Por: Erik Rodrigues

Na Vila Belmiro, Santos e Vitória disputaram a partida de ida da final da Copa do Brasil. O Peixe voltou da parada da Copa do Mundo sem apresentar o excelente futebol do primeiro semestre. Ganhou apenas uma partida e perdeu as outras três pelo Brasileirão. Já o time baiano voltou embalado, apesar de vencer apenas um jogo e empatar três no torneio nacional.

A partida começou com o Santos mostrando o ímpeto ofensivo do primeiro semestre, com Neymar, Ganso, Robinho e André se movimentando muito e confundindo a defesa adversária. Tanto que Schwenck e Anderson Martins levaram cartão amarelo com dez minutos. Aos 12, foi da vez de Ganso acertar a trave em cobrança de falta. Com a pressão aumentando, o gol saiu logo em seguida. Pará avançou pela direita e cruzou na medida para Neymar que, meio de peito e de barriga, empurrou para o fundo da rede. Foi o 11º gol dele na competição, artilheiro isolado.

O Peixe manteve-se no ataque e criou outras ótimas chances para ampliar. Aos 17 minutos, Alex Sandro cruzou e Robinho mandou para fora. Percebendo que seria massacrado se continuasse na defensiva, o Vitória adiantou a marcação no meio campo e conseguiu equilibrar um pouco a partida. O técnico Ricardo Silva teve que trocar Rafael Cruz, lesionado, por Bida. O time baiano conseguiu chegar ao gol santista, mas sem levar muito perigo. Antes do fim da primeira etapa, André ainda perdeu boa oportunidade.

No segundo tempo, o panorama não mudou. Os donos da casa continuaram no ataque, sem dar chances ao rubro-negro. Neymar e Ganso perderam chances claras de gol, praticamente dentro da pequena área. Acuado, o Vitória trocou o experiente Ramon por Renato Cajá, na tentativa de explorar os contra-ataques. Mas a troca não deu certo e o Peixe continuava mandando no jogo. Esse domínio teve resultado aos 28, quando Neymar pedalou dentro da área e foi derrubado por Wallace. Pênalti que o próprio Neymar cobrou, com cavadinha, para defesa tranquila do goleiro Lee. Alguns torcedores passaram a vaiar o atacante quando ele tocava na bola.

O técnico Dorival Junior mexeu no time e tirou Robinho e Ganso, para as entradas de Zé Eduardo e Marquinhos. E alguns torcedores gritaram “burro” para o treinador quando Ganso deixou o campo. Mas Marquinhos mostrou que poderia corresponder e marcou o segundo gol santista, aos 38 minutos, em bela cobrança de falta. Com a vantagem, o Santos passou a administrar o jogo e o Vitória não levou perigo ao gol de Rafael. Fim de jogo e vitória merecida do time da Vila, pois apresentou mais uma vez um futebol ofensivo e ousado, sempre em busca do gol e que dá gosto de ver. Na próxima quarta-feira (04/08), os dois times voltam a se enfrentar no Barradão, em Salvador, e o Peixe pode até perder por um gol de diferença que ficará com o título inédito da Copa do Brasil.

O novo treinador da Seleção Brasileira, Mano Menezes, foi apresentado oficialmente hoje no Rio de Janeiro e logo de cara já fez sua primeira convocação, visando o jogo contra os Estados Unidos, no próximo dia 10 de agosto, em Nova Jersey. Como era esperado, o técnico reciclou completamente a equipe, abriu espaços para os jovens e deixou de lado a maioria dos jogadores que disputaram a última Copa do Mundo.

Acatando ordens da CBF e, principalmente, do torcedor brasileiro que clamava por mudança, Mano Menezes fez o que dele se esperava. A média de idade da atual Seleção Brasileira é de 23,1 anos, bastante inferior a da equipe que disputou o último Mundial, que era de 29,3 anos. O MFC considerou a lista positiva (veja abaixo uma análise dos selecionados) e agora é a hora dos jovens mostrarem serviço com a camisa brasileira. Os únicos remanescentes do fracasso brasileiro na África do Sul são os também jovens Ramires, Thiago Silva, Daniel Alves e Robinho.

Para o gol, o treinador convocou Victor, do Grêmio, Jefferson, do Botafogo, e Renan, do Avaí. Três boas escolhas. O goleiro gremista vem se destacando há um bom tempo e deveria ter ido à Copa do Mundo. Mesmo aos 27 anos, essa é uma idade madura para um goleiro. Jefferson e Renan foram as surpresas. Através do goleiro, o Botafogo conseguiu colocar um jogador no selecionado brasileiro após 12 anos, já que os últimos que jogaram pela Seleção e atuavam com a camisa do alvinegro foram o atacante Bebeto e o zagueiro Gonçalves, em 1998. Renan, o mais jovem dos três, vem apresentando muita qualidade no Campeonato Brasileiro e, mesmo ainda tendo muito a aprender, já demonstra ser um goleiro seguro e com um bom futuro pela frente.

Nas laterais, os escolhidos foram Daniel Alves, do Barcelona, Rafael, do Manchester United, André Santos, do Fenerbahçe, e Marcelo, do Real Madrid. Na direita, boas escolhas. Maicon é sem dúvidas o melhor lateral-direito do mundo, mas é importante testar outras peças. Daniel Alves é titular do Barcelona, já demonstrou potencial e deve ser o titular no amistoso. Rafael, por sua vez, tem apenas 20 anos, saiu do Fluminense muito cedo e, aos poucos, vem ganhando confiança na Inglaterra.

Marcelo fez o mesmo caminho. Saiu das Laranjeiras, tem 22 anos, e é titular do Real Madrid. Além disso, poderia ter ido à Copa como titular, não fosse a teimosia de Dunga. O caso de André Santos é um pouco mais complicado. Antes homem de confiança de Dunga, o lateral se envolveu em um escândalo sexual na Turquia e perdeu seu espaço. Entretanto, Mano Menezes o conhece bem dos tempos de Corinthians e lhe deu uma nova chance.

No setor defensivo, os selecionados foram os zagueiros Henrique, do Racing Santander, Thiago Silva, do Milan, Réver, do Atlético-MG, e David Luís, do Benfica. Henrique foi muito bem pelo Coritiba, chegou ao Palmeiras e também fez bons jogos, até que foi vendido ao Barcelona, que o emprestou ao Racing Santander. Zagueiro clássico e seguro que pode ajudar o Brasil. Thiago Silva dispensa apresentações, esteve na Copa do Mundo como reserva, mas já é titular do Milan e parece ser nosso melhor defensor da lista.

O zagueiro Réver é uma incógnita. Após fazer boas temporadas pelo Grêmio, o jogador foi vendido ao Wolfsburg, da Alemanha, mas não disputou um jogo sequer com a camisa do clube alemão, até ser cedido ao Atlético-MG, clube pelo qual o defensor se apresentará esta semana. Mano confia nele e o conhece desde a época do Grêmio, mas existem outros atletas no mercado mais qualificados que ele.  Desconhecido da grande maioria dos brasileiros, o zagueiro David Luís também foi lembrado. Jovem jogador do Benfica, o atleta começou a carreira no Vitória, da Bahia, e também passou pelas divisões de base da Seleção Brasileira. Uma boa aposta.

No meio de campo, os nomes agradaram. O volante Lucas, do Liverpool, tem bom desempenho na Europa e também pela Seleção, já que participou dos Jogos Olímpicos, em 2008. Ramires continuou na equipe brasileira, já que foi um dos poucos que se destacou no Mundial e vem jogando bem pelo Benfica. Carlos Eduardo, do Hoffenheim, da Alemanha, também foi lembrado. O jogador atuou sob o comando de Mano Menezes no Grêmio e já fez três boas temporadas pelo clube alemão. Paulo Henrique Ganso, do Santos, dispensa comentários e, novamente, não fosse a teimosia do antigo treinador, era nome certo no time que foi à África do Sul. Sandro, do Internacional, e Hernanes, do São Paulo, já demonstram há um bom tempo serem jogadores maduros e que, ao que tudo indica, terão lugar cativo na Seleção Brasileira daqui pra frente.

Outro ‘desconhecido’ do povo brasileiro é o meia Ederson, do Lyon. O paulista começou sua carreira no Rio Grande do Sul, com passagens pelo RS Futebol, Internacional e Juventude, indo depois para o time francês. Titular absoluto e camisa 10 do Lyon, o jogador mereceu a chance muito pela boa campanha na Liga dos Campeões. Talvez o único nome pouco entendido foi o de Jucilei, do Corinthians. Mesmo sendo um bom jogador e versátil nos mais variados esquemas, o corintiano é reserva na equipe que Mano Menezes comandou até ontem, portanto, o mais sensato seria convocar o volante Elias, que se destaca há um bom tempo e que é o titular da posição no ex-clube do atual treinador do Brasil.

No ataque, ótimas apostas. O trio do Santos (Neymar, André e Robinho) fez um primeiro semestre incrível e virou manchete em todo o mundo. Robinho, mesmo jovem, já é bastante experiente. Já se demonstrou mais maduro durante a Copa do Mundo e, daqui para frente, será um dos líderes desta equipe. Neymar é outro que dispensa comentários e também deveria ter ido ao Mundial. André, companheiro dos dois no alvinegro praiano, pode ser considerado uma surpresa, mas o seu faro de gol e oportunismo já fez com que o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, apostasse em seu talento e levasse mais uma joia do futebol brasileiro para o Velho Continente.

Aos 20 anos, Alexandre Pato, do Milan, é outro que despontou muito cedo no futebol, foi vendido ao Milan e atualmente é titular do time italiano. O mais velho dos atacantes é Diego Tardelli, do Atlético-MG, que há muitas temporadas demonstra ser um artilheiro nato e que chegou a ficar na lista de espera de Dunga para a Copa do Mundo.

Num modo geral, a convocação de Mano Menezes foi satisfatória. Dos 24 jogadores convocados, apenas cinco têm idade superior a 25 anos, o que é algo importante. Além disso, outros sete atletas possuem idade olímpica, outro adendo importante, já que daqui a dois anos acontecerá as Olimpíadas de Londres. O trabalho será árduo, mas com tantos talentos, basta Mano Menezes ser sensato, chamar quem realmente merece ir e que não convoque este ou aquele por afinidade ou lealdade, como vimos recentemente.

E você torcedor, o que achou da lista? Quem você colocaria? Quem tiraria? A convocação foi justa? Opine!

O MFC e a imprensa do mundo inteiro noticiaram no início da tarde desta sexta-feira que Muricy Ramalho era o novo treinador da Seleção Brasileira. Entretanto, algumas horas depois, o caso teve uma reviravolta incrível, a diretoria do Fluminense não liberou o treinador e, de quebra, aumentou seu salário e renovou seu contrato até 2012.

A CBF, famosa por sua desorganização e falta de planejamento, mais uma vez fez papel ridículo.  Convidou Muricy Ramalho para ocupar o cargo sem nem ter consultado Roberto Horcades,  presidente do Fluminense. Quando a notícia se espalhou, Horcades e Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube carioca, trataram de conceder entrevista coletiva contrariando a vontade da CBF e decretando que Muricy continuará nas Laranjeiras.

Outro erro do manda-chuva Ricardo Teixeira. Eterno no cargo, Teixeira coleciona falcatruas, arrogância contra tudo e contra todos, além é claro das inúmeras investigações que envolvem seu nome. Agora, o cartola precisará contratar um treinador ainda neste final de semana, já que na segunda-feira, por ordens da Fifa, a Seleção Brasileira precisa ser convocada para o amistoso do próximo dia 10 de agosto, contra os Estados Unidos, em Nova Jersey.

Assim, conforme o MFC havia publicado no último dia 21 (https://macedofutebolclube.wordpress.com/2010/07/21/novo-tecnico/), o nome de Mano Menezes ganhou força de novo e, ao que tudo indica, o atual treinador corintiano aceitará o convite e assumirá o comando do futebol brasileiro. Aliás, Mano Menezes concederá entrevista coletiva na manhã deste sábado para anunciar sua saída do Timão.

A Confederação Brasileira de Futebol, por meio de seu eterno presidente, Ricardo Teixeira, anunciou Muricy Ramalho como o novo treinador da Seleção Brasileira. Dessa forma, o técnico está reunido com a diretoria do Fluminense neste momento para acertar sua rescisão de contrato e, a partir de seguinda-feira, iniciar seu mais desafiador trabalho na carreira.

Enquanto todos acreditavam que Mano Menezes seria o eleito, Muricy Ramalho correu por fora e foi o escolhido. Aliás, escolhido com todos os méritos. Amante do futebol, Muricy tem fama de trabalhador e é o treinador mais vitorioso no cenário nacional nos últimos anos.

Com o bordão “Aqui é trabalho, meu filho”, Muricy iniciou sua carreira como treinador do Puebla, do México, em 1993. Depois, virou discípulo do mestre Telê Santana e trabalhou no São Paulo entre 1994 e 1996. Após rodar por Guarani, Shenhua (China), Ituano, Botafogo-SP e Santa Cruz, em 2002, Muricy chegou ao Náutico, foi bicampeão pernambucano e se tornou ídolo da torcida, sendo até sócio do clube.

A guinada na carreira de Muricy Ramalho aconteceu no Internacional. Em 2003, o técnico levou o troféu do campeonato gaúcho pelo Colorado. Saiu e foi para o São Caetano, conseguindo levar o Azulão ao único título de sua história, o Campeonato Paulista de 2004. Voltou para o Inter, conquistou novamente o título gaúcho e levou a equipe ao vice-campeonato nacional, em 2005.

Os bons resultados fizeram Muricy desembarcar novamente no São Paulo, clube pelo qual ele foi um talentoso meio-campista nos anos 70 e no qual havia trabalho no início dos anos 90. A história de Muricy Ramalho com o Tricolor não poderia ser melhor. O treinador levou o clube paulista ao tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008) e colocou seu nome na história. Após tanto tempo, Muricy deixou o São Paulo e foi para o rival Palmeiras, único clube onde o técnico não conseguiu ter sucesso nos últimos tempos.

Neste ano, Muricy foi contratado pelo Fluminense e, mesmo em pouco tempo, o técnico obteve sucesso. Muricy deixa as Laranjeiras pela porta da frente, deixando o time na liderança do Brasileirão-10 e segue para o maior desafio de um treinador de futebol.

A escolha do técnico foi surpreendente, mas positiva. Muricy Ramalho tem contra ele a fama de ser rabugento e enfrentar mais do que o necessário a imprensa. Entretanto, o paulistano parece estar mudado e tem sido mais maleável desde a época em que estava no Palmeiras.

Após o insucesso da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, muito se criticou o Dunga pela inexperiência e, com Muricy no comando, o cenário é completamente oposto. O novo treinador tem um currículo invejável, já trabalho nos principais clubes do Brasil e ainda conseguiu inúmeros títulos. 

De fato, o nome de Muricy Ramalho parece ser o ideal para a renovação pretendida pelo torcedor brasileiro. Muricy é um alucinado por futebol, acompanha todos os tipos de campeonatos e sabe muito bem quem têm e quem não têm condições de vestir a camisa mais tradicional do mundo. Mesmo criticado pela força defensiva de seus elencos e pela insistência com o tal ‘chuveirinho’, Muricy Ramalho é um ótimo trabalhador, não foge da pressão, não faz média com ninguém e, o principal, é honesto.

Por fim, um bom nome e que, ao que tudo indica, terá sucesso à frente da Seleção Brasileira. “A torcida paga ingresso para ver o time vencer. Quem quiser ver espetáculo que vá ao Teatro Municipal”, afinal “a bola pune, meu filho”.

E você torcedor, o que achou da escolha da CBF? Muricy Ramalho é um bom nome? Acredita no sucesso do treinador à frente da Seleção Brasileira? Opine!

Ricardo Gomes é treinador do São Paulo desde o dia 20 de junho de 2009. Chegou ao Tricolor para apagar um incêndio e, mesmo contestado, vem seguindo no cargo. Porém, após uma série de três resultados negativos, o “francês”, como é conhecido, se tornou um dilema para a diretoria do São Paulo. Às vésperas da semifinal da Copa Libertadores da América, que começa a ser decidida a partir da próxima quarta-feira, os cardeais são-paulinos não sabem o que fazer. Muitos querem a cabeça do técnico, outros defendem a permanência por falta de tempo hábil para outro comandante assumir o posto e, o presidente Juvenal Juvêncio, aparentemente faz vistas grossas e não se pronuncia.

O ex-zagueiro do Fluminense e da Seleção Brasileira assumiu o cargo em 2009 num momento caótico, após o Tricolor ter sido eliminado pelo Cruzeiro na Copa Libertadores da América e a diretoria ter rompido o contrato com Muricy Ramalho. Ricardo Gomes pegou a equipe do Morumbi lá embaixo na tabela do Brasileirão-09 e, por muito pouco, não conseguiu o heptacampeonato nacional. Fez uma boa campanha, é verdade, mas desde sempre foi muito criticado pela torcida e também pela imprensa paulista.

Neste ano, mesmo perdendo todos os clássicos que disputou, o treinador conseguiu levar o time às semifinais do Campeonato Paulista (o único grande clube da Capital à chegar nesta fase). Na Copa Libertadores da América, apesar de o São Paulo estar na semifinal, a equipe passou por maus bocados na primeira fase, quase foi eliminada pelo inexpressivo Universitário, do Peru, nas oitavas de final e, só apresentou um futebol convincente nas duas vitórias sobre o Cruzeiro, na fase de quartas de final. No torneio nacional, o São Paulo figura na modestíssima 13ª posição e vem de uma série de três resultados negativos após a parada para a Copa do Mundo.

Tais resultados geraram muita reclamação da torcida são-paulina e também nos corredores do Morumbi, de gente influente que comanda o clube. Que o técnico não é unanimidade não é novidade, mas o caso que acontece desde ontem é muito curioso. Após o frustrante empate contra o Grêmio Prudente, na noite de quarta-feira, alguns membros da diretoria do Tricolor se reuniram e decidiram demitir o treinador. Porém, a divergência de opiniões se arrastou por toda a quinta-feira.

“Eu não tenho nenhuma definição. Pode acontecer uma mudança, uma transformação, mas longe do que estão dizendo”, disse Carlos Augusto de Barros Silva, vice-presidente de futebol e mais conhecido como Leco. Por outro lado, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes continuou bancando o treinador: “Eu posso lhe garantir que nada mudará. Conversei pela manhã com o presidente Juvenal Juvêncio, que não está em São Paulo (está em Brasília) e o seguimos dando total respaldo ao trabalho do Ricardo. Estou lhe garantindo que ele comanda o time no próximo domingo, contra o Santos”.

Avesso as manifestações, Ricardo Gomes cumpriu suas obrigações, apareceu logo cedo no CT da Barra Funda e durante a tarde comandou o treino de seus jogadores. Foi embora sem dar entrevistas e, no início da noite, as especulações voltaram com tudo. O repórter da rádio Jovem Pan, Marcello Lima, que havia confirmado durante a tarde que o treinador Ricardo Gomes seria demitido, continuou defendendo sua notícia e ainda colocou mais um adendo. Segundo as fontes do jornalista, Dunga, o ex-técnico da Seleção Brasileira, já está contratado pelo São Paulo e se apresentará na próxima segunda-feira, dois dias antes da decisão com o Internacional. O comentarista Flávio Prado, também da Jovem Pan, confirmou a informação do colega e deu como certa a vinda do novo técnico.

Porém, um pouco depois, o São Paulo, por meio de João Paulo de Jesus Lopes, tratou de desmentir as informações e foi categórico em entrevista concedida ao repórter Alex Müller, da rádio Bandeirantes. “Existem pessoas querendo instaurar crise no clube. O Ricardo está garantido no cargo ao menos até o jogo de volta contra o Inter (dia 5 de agosto, pela Libertadores). O Dunga não tem o perfil do São Paulo. A entidade o respeita por ele ter um perfil vencedor como jogador, mas não tem o perfil para ser treinador do São Paulo”.

Diversos jornais e sites pelo Brasil afora dão como certa a contratação de Dunga e, principalmente, a demissão de Ricardo Gomes num momento crucial da temporada. Independente do que aconteça, o certo é que a diretoria do São Paulo, tão famosa pela organização e planejamento, está pisando na bola. Ricardo Gomes foi contratado às pressas. Já chegou ao clube com a fama de inexperiente e pouco a pouco comprovou isso. Não foi capaz de dar um padrão para o time, mexeu na equipe quando não precisava e, quando era necessário, não o fez.

Entretanto, isso quem teria que ter percebido era o presidente Juvenal Juvêncio e sua trupe. Se fosse para demitir o técnico, isso deveria ter sido feito antes da parada para a Copa do Mundo, já que o novo comandante assumiria o elenco e teria tempo de sobra para treinar e implantar seu estilo. Agora, a cinco dias do jogo mais importante da temporada, a mudança seria péssima. Em todos os aspectos. Dunga ou qualquer outro treinador que venha a assumir o cargo, não terá tempo para fazer nada. Apenas vestirá o agasalho e sentará no banco de reservas. Não terá intimidade com os jogadores e não conseguirá nem decorar o nome de todos. Isso é ruim para os atletas também, que já estão acostumados com o jeito de Ricardo Gomes e não terão o mínimo de abertura com o novato.

Os muitos erros de todas as partes podem custar caro para o São Paulo. O Internacional, adversário da próxima semana, fez o que o Tricolor deveria ter feito. Mudou o comando antes do Mundial, deu tempo para Celso Roth trabalhar e os resultados já começam a aparecer. Em três jogos foram três vitórias. Independente do que aconteça nesta sexta-feira e nos próximos dias no São Paulo, a equipe paulista chegará fragilizada no confronto, enquanto os gaúchos chegarão confiantes e com a faca e o queijo na mão. Aguardemos os novos capítulos.

E você torcedor, o que pensa sobre o assunto? O São Paulo fará certo em demitir Ricardo Gomes? Dunga é um bom nome para substituí-lo? Deixe sua opinião!

A CBF irá anunciar o novo técnico da Seleção Brasileira ainda nesta semana, possivelmente entre sexta-feira e domingo, já que na segunda-feira, o escolhido será apresentado pela entidade e já terá que divulgar a lista dos jogadores convocados para o amistoso entre Brasil e Estados Unidos, jogo este que acontecerá no dia 10 de agosto, na cidade de New Jersey.

A contratação do novo técnico para o selecionado brasileiro vem gerando muita especulação da imprensa e curiosidade das pessoas. O nome mais cotado após o fracasso da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da África do Sul era o de Luiz Felipe Scolari. Porém, o treinador pentacampeão já havia firmado acordo verbal com o Palmeiras antes do Mundial e, dessa forma, cumpriu sua palavra e já está comandando a equipe do Palestra Itália.

Com o insucesso na recontratação de Felipão, os nomes surgiram aos montes. Mano Menezes, do Corinthians; Muricy Ramalho, do Fluminense; Ricardo Gomes, do São Paulo; Vanderlei Luxemburgo, do Atlético-MG; Leonardo, que atualmente está sem clube, entre outros. Mas até o momento, nenhum deles foi citado pelo presidente da CBF em seus depoimentos à imprensa. A única coisa que Ricardo Teixeira deixou claro foi que haverá uma renovação no grupo de jogadores e que, diferentemente da época de Dunga, os jovens talentos ganharão oportunidades de vestir a amarelinha.

Com a proximidade do anúncio, nesta semana o nome de Mano Menezes ganhou força e, ao que tudo inidica, o técnico deixará o Parque São Jorge e seguirá para um novo desafio na carreira. Aliás, que desafio. Se, de fato, ele for o escolhido para dirigir a Seleção Brasileira, o treinador, que já é bastante calejado no quesito pressão (visto que trabalhou em dois grandes clubes: Grêmio e Corinthians), terá que aumentar ainda mais o seu estoque de ‘paciência’ para suportar as cobranças.

Segundo o presidente da CBF, o treinador que assumir o cargo agora terá um projeto de seis anos para cumprir à frente da equipe, já que inúmeros torneios acontecerão neste prazo. A começar pelo amistoso contra os Estados Unidos e, possivelmente, outros dois jogos ainda em 2010. No ano que vem, a Seleção Brasileira disputará a Copa América, na Argentina. Em 2012, o Brasil terá os Jogos Olímpicos para buscar o inédito título. No ano seguinte, começam os torneios em território nacional com a Copa das Confederações. Em 2014 a Copa do Mundo e, em 2015, a Copa América. Por fim, em 2016, as Olimpíadas no Rio de Janeiro.

O processo é longo e, independente de quem seja o treinador, o trabalho não será fácil. A cobrança por resultados no Brasil é algo comum e agora não será diferente. Aliás, deverá haver mais cobrança ainda, já que muitos dos torneios dos próximos anos acontecerão por aqui.

O MFC acredita que Mano Menezes seja um bom nome para o comando, visto pelo ótimo trabalho desenvolvido no Grêmio e também no Corinthians. Além de tudo, Mano parece ter a cabeça aberta para trabalhar em cima da tal reformulação. É esperar para ver e fazer novas análises.

Mas você, leitor deste blog, o que pensa? Quem você gostaria de ver no comando da Seleção Brasileira? Qual seu nome preferido e por qual motivo? Deixe sua opinião!  

A 9ª rodada do Campeonato Brasileiro apresentou uma predominância de triunfos das equipes que jogaram em casa. Vitória, Vasco, Corinthians, Avaí, Internacional, Cruzeiro e Grêmio Prudente fizeram valer o fato de serem mandantes e somaram três pontos na competição. As únicas exceções foram Atlético-GO, que perdeu em Goiânia para o Flamengo e o Santos, que em plena Vila Belmiro, foi derrotado pelo Fluminense. Botafogo e Guarani empataram. 

Dessa forma, o MFC apresenta a SELEÇÃO dos melhores jogadores da rodada, com destaque para o líder e invicto Corinthians, que colocou três jogadores na lista.  A começar pelo goleiro Júlio César, que fez boas defesas na vitória sobre o Atlético-MG e parece ter assegurado a vaga de titular do Timão, após a saída de Felipe. O sucesso alvinegro, que manteve a liderança do Brasileirão, também apareceu na zaga. O zagueiro e capitão Willian se destacou e fez com que seu time terminasse mais uma rodada sem sofrer gols. Como não podia deixar de ser, o meia Bruno César também está na SELEÇÃO da rodada. O ex-jogador do Santo André demonstrou muita habilidade, fez inúmeras assistências para seus companheiros e ainda fez o gol da vitória corintiana.

Completando o sistema defensivo da SELEÇÃO, estão o lateral-direito Paulo César, do Grêmio Prudente, que fez um gol na vitória contra o Grêmio e foi bastante participativo no jogo, o zagueiro Leandro Euzébio, do Fluminense, que demonstrou muita segurança e conseguiu conter o ímpeto do jovem time santista, além do lateral-esquerdo Egídio, do Vitória, que foi totalmente decisivo no triunfo dos baianos contra o São Paulo, já que deu duas assistências para gols.

A dupla de volantes é formada por Marcos Assunção, do Palmeiras, que repetiu o feito da última rodada e se manteve na SELEÇÃO por dois motivos: foi bem na marcação e continua sendo muito perigoso nas bolas paradas. Junto à ele está Arouca, do Santos, que mesmo com o insucesso do Peixe, fez uma ótima partida contra os cariocas, foi firme na marcação e muito eficiente na armação dos contra-ataques. O outro meio-campista eleito foi o meia Caio, do Avaí, que fez dois gols e comandou a equipe catarinense na vitória sobre o Palmeiras.

O ataque escolhido é formado por Alan, do Fluminense, que pouco apareceu no jogo, mas foi decisivo na hora mais necessária e fez o gol da vitória do Tricolor fora de casa, resultado esse que colocou os cariocas na vice-liderança do torneio. Seu companheiro no sistema ofensivo é o atacante Roberto, outro que garantiu seu lugar na lista por ter sido decisivo novamente, se movimentando bastante durante o jogo e deixando sua marca no final da partida.

Pelo conjunto da obra, o técnico Antônio Lopes, do Avaí, foi o mais eficiente. Além de ter armado de forma interessante sua equipe, o ‘Delegado’ venceu o duelo particular com o ex-companheiro de Seleção Brasileira, o palmeirense Luiz Felipe Scolari, e com as duas vitórias nas duas últimas rodadas, colocou os catarinenses na 6ª posição na tabela.

Com o término da Copa do Mundo da África do Sul, a Fifa divulgou hoje, em seu site oficial, a seleção com os melhores jogadores do Mundial. O “Time dos Sonhos” foi escolhido através dos votos dos internautas na página da entidade na internet. Como era provável, a campeã Espanha colocou seis jogadores na lista final, o maior número entre todas as seleções, além do técnico Vicente del Bosque. Em contrapartida, o lateral-direito Maicon foi o único representante do Brasil na eleição.

O goleiro eleito foi o espanhol Iker Casillas, que obteve 41% dos votos. A curiosidade da lista ficou por conta do setor defensivo. Como no site da Fifa a distinção é feita por defensores e não por laterais ou zagueiros, três laterais-direitos foram escolhidos: o espanhol Sérgio Ramos (30,21%), o alemão Philipp Lahm (43,81%) e o brasileiro Maicon (31,45%). O único zagueiro de origem foi o espanhol Carles Puyol, escolhido por ser um dos jogadores de referência da ‘Fúria‘.

No meio de campo, o “Time dos Sonhos” conta com o holandês Wesley Sneijder (60,60%), o alemão Bastian Schweinsteiger (39,96%) e os espanhóis Xavi Hernández (36,96%) e Andrés Iniesta, eleito por ter feito o gol na decisão do Mundial contra a Holanda.

A dupla de ataque foi formada pelo uruguaio Diego Forlán (vencedor do prêmio ‘Bola de Ouro’ de melhor jogador da Copa do Mundo) e o espanhol David Villa (61,33%), atleta mais bem votado na eleição e, talvez, o mais decisivo da trajetória da Seleção Espanhola rumo ao título.

Abaixo, veja os resumos de cada jogador retirados do site oficial da Fifa:

Iker Casillas: O erro do goleiro na partida de estreia contra a Suíça — que acabou com a derrota da Espanha — deu mais argumentos aos seus críticos. Porém, seis atuações impecáveis na sequência mudaram por completo essa impressão inicial. Casillas defendeu um pênalti e fez mais duas grandes defesas na vitória das quartas de final sobre o Paraguai. O seu reflexo rápido também foi fundamental para que os espanhóis superassem a Holanda na final, garantindo o quarto triunfo consecutivo por 1 a 0. Por isso, ele levou a Luva de Ouro com 41% dos votos — 29 pontos a mais que o segundo colocado.

Philipp Lahm: O jogo impecável do lateral-direito e a sua influência como capitão substituto foram fundamentais para a inesperada campanha da Alemanha rumo ao terceiro lugar. O atleta de 26 anos pode até não intimidar os adversários com o seu 1,70m de altura, mas exibe grande habilidade para roubar a bola com categoria, sem precisar recorrer à força. Além disso, Lahm dá passes sempre com inteligência e, por tudo isso, recebeu 43,81% dos votos, tornando-o o único integrante do último Time dos Sonhos da Copa do Mundo da FIFA a ser reeleito neste ano.

Carles Puyol: O zagueiro de 32 anos talvez não estivesse na sua melhor fase durante a primeira etapa do Mundial, mas logo conseguiu recuperar a grande forma que exibiu nas campanhas vitoriosas do Barcelona e da Espanha nos últimos anos. Puyol marcou o gol da vitória na semifinal contra a Alemanha, superando a zaga e acertando uma cabeçada indefensável para o goleiro Manuel Neuer. Ao mesmo tempo, o seu incansável trabalho na defesa foi fundamental para que ninguém vazasse o gol espanhol em cinco dos sete jogos na campanha do título.

Maicon: Em dificuldades na sua estreia no Mundial, o Brasil precisava de algo especial para dobrar a Coreia do Norte. Foi exatamente o que o camisa dois da Seleção fez: marcou um gol com um chute de um ângulo impossível e ajudou os brasileiros a começarem a sua campanha com o pé direito. As rápidas subidas do lateral pela direita deram muita dor de cabeça aos adversários. Mas o bom trabalho de Maicon na marcação também lhe garantiu 31,45% dos votos.

Sérgio Ramos: Defensor inflexível, mas também muito criativo no ataque, o número 15 da Espanha conseguiu segurar craques como Cristiano Ronaldo e Lukas Podolski e criou um importante corredor pela direita na saída de bola da seleção de Vicente del Bosque. Por isso, recebeu 30,21% dos votos dos usuários.

Wesley Sneijder: Os 60,60% dos votos e a segunda posição no quadro geral desta eleição são um indicativo do que o meia-atacante holandês apresentou na África do Sul. O jogador de 26 anos buscou a bola constantemente e, quando a recebia, tentava sempre abrir espaços. Além disso, foi o artilheiro da sua seleção com cinco gols, incluindo ambos da vitória por 2 a 1 sobre o Brasil nas quartas. O atleta da Inter de Milão também deu um passe excepcional para deixar Arjen Robben na cara do gol na decisão. O seu companheiro de seleção pode até ter perdido a chance, mas Sneijder não deixou passar a oportunidade de brilhar na Copa do Mundo da FIFA.

Bastian Schweinsteiger: O atleta de 25 anos alcançou a sua maturidade futebolística na África do Sul. Ele correu 79,8 km em campo — distância só superada pelo espanhol Xavi —, fez cortes decisivos e confirmou a sua grande qualidade no passe. Além disso, oferecia orientação e ânimo à equipe desde a sua posição no setor defensivo, fazendo as vezes de capitão informal do conjunto alemão. Teve atuações excelentes nas vitórias sobre a Austrália, a Inglaterra e a Argentina e, assim, ficou com 39,96% dos votos.

Andrés Iniesta: O homem certo aparece na hora certa. Quando a decisão da Copa do Mundo da FIFA chegava ao final da prorrogação sem que o placar tivesse sido aberto, o craque espanhol dominou a bola com perfeição dentro da área e tocou para o fundo da rede, na saída do goleiro holandês Maarten Stekelenburg. Iniesta também se sobressaiu no caminho da Espanha rumo à final, mostrando a sua grande habilidade e dando passes inteligentes.

Xavi: Cérebro da Espanha, ele correu mais e deu mais passes (alguns deles, extraordinários) que qualquer outro jogador na África do Sul. Por isso, a peça-chave da seleção espanhola recebeu 36,96% dos votos.

David Villa: O atacante do Barcelona esteve sob pressão durante todo o torneio, mas mesmo assim brilhou. Foi um dos artilheiros da competição, com cinco gols — entre eles os decisivos contra Portugal, nas oitavas, e Paraguai, nas quartas. O fato de ter conseguido a mais alta porcentagem de votos (61,33%) já diz tudo sobre a sua atuação na África do Sul.

Diego Forlán: Ficar entre os quatro melhores colocados era uma tarefa hercúlea para o Uruguai. Mas, aos 31 anos, Forlán assumiu esse necessário papel de herói da sua seleção. Marcou cinco gols e a sua dedicação ao grupo (de quem foi fonte constante de motivação) lhe valeu a Bola de Ouro e uma vaga garantida neste Time dos Sonhos.

Vicente del Bosque (técnico): Algumas das suas decisões foram questionadas. Mas todas acabaram sendo justificadas pela conquista do troféu mais cobiçado do futebol mundial.