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Posts Tagged ‘Jorge Wagner’

Quando a fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2010 terminou, muitos apontaram que o São Paulo teria o confronto mais fácil de todos os oito jogos do mata-mata. E os que pensaram dessa forma tinham razão. Afinal, o Universitário, do Peru, não fez nada de exuberante na competição. Nos seis jogos disputados no grupo 4, os peruanos somaram dez pontos, com duas vitórias e quatro empates. Mas quem assistiu ao menos um desses jogos, sabia perfeitamente que o Universitário é um time fraco.

Era o cenário ideal para o time paulista engrenar na Libertadores e até na temporada, já que o desempenho mostrado nos primeiros quatro meses de 2010 esteve muito aquém do esperado. Entretanto, o São Paulo começou a se complicar na partida de ida, quando empatou por 0 a 0 e teve diversas chances para vencer e sair classificado do Peru. De qualquer forma, a partida de volta poderia ser a hora da redenção, o momento certo para crescer num torneio como esse.

Pois bem. O Tricolor enfrentou o Universitário na noite desta terça-feira no Morumbi, com 44 mil torcedores, e o futebol apático continuou o mesmo. Ricardo Gomes surpreendeu e sacou Washington para colocar Fernandinho no ataque, apostando na velocidade e nos dribles do atacante.  Nada mudou. O São Paulo precisava do gol para se classificar, mas totalmente desorganizado dentro de campo, as jogadas de ataque em nada resultavam. Aliás, resultavam apenas na ira da torcida presente e dos outros tantos milhões que assistiam pela televisão.

A primeira chance real de gol saiu apenas aos 18 minutos do primeiro tempo, quando Hernanes cobrou escanteio e Rodrigo Souto, de cabeça, mandou a bola no travessão. A torcida impacientava-se pouco a pouco e parecia prever o sufoco que viria adiante. A falta de variação de jogadas levava o time brasileiro a fazer sempre a mesma coisa. Hernanes, no meio-campo, passava a bola para a direita, recebia de volta, passava para a esquerda, recebia de volta e nada. Esse time do São Paulo parece que não treina junto, não se conhece. Em campo não é demonstrada nenhuma jogada ensaiada, variações de esquemas táticos no andamento da partida e toques precisos. A bola parecia queimar no pé dos jogadores. Marlos, Fernandinho e Dagoberto tentavam resolver tudo sozinhos e nada conseguiam. Cicinho esteve perdido em campo, errando todos os passes, cruzamentos e desarmes, além de ser presa fácil para os atacantes adversários.

O jogo foi ficando perigoso e, mais uma vez, o Universitário dava mostras de ser um time realmente fraco. Defendia-se constantemente e raramente se aventura num contragolpe. Era um jogo de ataque contra defesa. A defesa se mostrava bem postada, nada mais que isso, enquanto ao ataque faltava criatividade, inspiração e até um pouco de garra.

No segundo tempo, Ricardo Gomes colocou Washington no lugar de Jorge Wagner, mudando o esquema para o 4-3-3. Um pouco melhor, aos sete minutos o Tricolor perdeu um gol feito através de Marlos que, na pequena área, conseguiu a proeza de desperdiçar a chance mais clara do jogo. A pressão se intensificou ainda mais, mas sem êxito algum.

O jogo se arrastou assim até o seu final. Um São Paulo burocrático e muito mal em campo, contra um Universitário pouco qualificado, mas aguerrido e cumpridor de seus objetivos, já que veio ao Morumbi para empatar e levar a decisão para os pênaltis. E, por incrível que pareça, eles conseguiram a façanha.

Nas penalidades, Rogério Ceni foi o herói. Começou assustando a perder o primeiro pênalti, mas prontamente se recuperou, defendeu duas cobranças e ainda viu outra ir para fora, enquanto Hernanes, Marcelinho Paraíba e Dagoberto converteram os pênaltis que levaram o São Paulo às quartas-de-final da Copa Libertadores.

Os mais otimistas dirão que a equipe ainda vai crescer e que, mesmo sem um futebol convincente, o Tricolor está entre os oito melhores da América. Porém, a realidade é outra. Se o São Paulo avançou de fase, muito disso deve-se ao desempenho do adversário, que nada produziu e jogou na retranca nas duas partidas.

Faltam empenho e qualidade tática para esse time. Falta comando e também dedicação por parte dos jogadores. O próximo adversário será conhecido amanhã no confronto entre Nacional-URU e Cruzeiro. Possivelmente os mineiros conquistaram a vaga e o confronto decisivo nas quartas-de-final será o mesmo do ano passado. Sem perspectivas de melhora, o enredo final pode ser o mesmo. Quiçá até pior do que em 2009. Com esse amontoado de jogadores sem padrão em campo, o reflexo pode ser a eliminação do torneio. Há algo muito errado neste São Paulo, mas se nem Ricardo Gomes sabe explicar, quem diremos nós…

CHIVAS PERDE, MAS SE CLASSIFICA
Outro time que conquistou vaga nas quartas-de-final da Copa Libertadores nesta terça-feira foi o Chivas Guadalajara. Depois de vencer por 3 a 0 o Vélez Sarsfield na partida de ida, os mexicanos foram até a Argentina e perderam por 2 a 0 para os rivais. Com o resultado, o Chivas aguarda a definição dos próximos jogos para saber quem será o adversário, que sairá do confronto entre Libertad e Once Caldas.

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A semifinal do Campeonato Paulista de 2010 entre São Paulo e Santos prometia ser eletrizante. E foi até mais do que se imaginava. Em um jogo muito disputado na tarde deste domingo no estádio do Morumbi, o Peixe conseguiu a vitória por 3 a 2 e ampliou a vantagem que já tinha, agora poderá perder por até um gol de diferença que mesmo assim chegará à final da competição estadual.

Em dois tempos distintos, o Santos não apresentou o futebol convincente das últimas rodadas, tomou um grande sufoco, mas no final conquistou o objetivo e deixou o São Paulo em condição muito difícil no Paulistão.

O São Paulo começou melhor o jogo, marcando em cima e não deixando espaços para os ágeis santistas. Mas, aos poucos, o Santos melhorou dentro de campo e tomou conta da partida. Tanto que, aos 26 minutos, em investida pela esquerda, Neymar passou a bola para Léo que chutou cruzado para o meio da área. A bola caprichosamente bateu no lateral Júnior César e traiu Rogério Ceni. 1 a 0 para o Peixe. O gol mexeu com o jogo. O alvinegro cresceu ainda mais enquanto o São Paulo sentiu o baque e se recuou, chamando o adversário para cima. Porém, as coisas pioraram para o Tricolor quando o meia Marlos, aos 32, foi expulso de campo após já ter tomado cartão amarelo erroneamente minutos antes. O primeiro amarelo deveria ser aplicado no lance da expulsão. Atordoado, não demorou muito para o São Paulo sofrer o segundo gol. Novamente pela esquerda, novamente através de Neymar, que deu um lindo passe de três dedos para o atacante André ampliar a vantagem e marcar seu 12º no Paulistão.

Não havia cenário pior para a equipe de Ricardo Gomes. Jogando em casa e precisando do resultado, tomou dois gols ainda no primeiro tempo e ficou com um jogador a menos. Todos, até mesmo os são paulinos, esperavam pelo pior: ver mais uma goleada santista que resultaria na eliminação do São Paulo.

Na volta do intervalo, Ricardo Gomes fez uma alteração ousada, tirou Washington e colocou Cicinho em campo para atuar como meia e dar mais velocidade ao time. E a alteração surtiu efeito. O São Paulo voltou elétrico e com muita vontade. Logo aos oito minutos, Hernanes fez bela jogada individual e chutou forte no canto do goleiro Felipe, diminuindo o placar e colocando o Tricolor de volta na partida. O gol nos minutos iniciais deu confiança para a equipe. O São Paulo passou a mandar no jogo enquanto o Santos apenas assistia. Hernanes, Dagoberto, Jorge Wagner e Cicinho comandavam o time. E foi através de mais uma jogada rápida que o Tricolor chegou ao empate. Cicinho ergueu a bola na área e encontrou Dagoberto livre para mandar a bola de cabeça para a rede. Era a resposta do São Paulo de que nada estava decidido. O empate assustou os garotos santistas. Com dez em campo o Tricolor era melhor do que quando teve 11 jogadores no primeiro tempo. Os pouco mais de 35 mil torcedores que foram ao Morumbi viam um grande jogo.

Depois de conseguir algo que parecia improvável, o São Paulo continuou partindo para cima e sentiu que poderia virar o jogo. E não virou por pouco, muito pouco. Hernanes, o melhor são paulino no jogo, cobrou falta e obrigou o goleiro Felipe a fazer uma maravilhosa defesa. Percebendo que as coisas poderiam piorar, Dorival Júnior resolveu mexer. Mádson entrou no lugar de Neymar e Zé Eduardo na vaga de Marquinhos. O objetivo do treinador era voltar a ter posse de bola no meio campo e amenizar as investidas são paulinas. Assim como Ricardo Gomes havia mexido no jogo com a substituição no intervalo, as substituições santistas também foram acertadas. O Santos equilibrou novamente o jogo e, aos 38, quase marcou o terceiro com Zé Eduardo. O jogo continuou quente e tudo levava a crer que o empate seria o resultado mais justo pelos dois tempos distintos, um de cada equipe. Até que, aos 45 minutos, Miranda fez falta desnecessária na beirada da área. Mádson cruzou, Rogério Ceni falhou e o zagueiro Durval, de cabeça, fez o terceiro gol para o Santos. Gol esse que deu a vitória ao alvinegro e mais do que isso, ampliou a vantagem já existente. No próximo domingo, na Vila Belmiro, os ‘Meninos da Vila’ podem perder por até um gol de diferença que, ainda assim, chegarão à decisão. O São Paulo não poderá contar com Marlos e terá que partir para cima buscando os dois gols de diferença, algo que pode ser muito perigoso contra um time rápido e de bom toque de bola como o Santos.

Tudo leva a crer que a equipe de melhor campanha no campeonato chegue à final. O Peixe está com um pé e meio na decisão do título estadual. Ao Tricolor, resta entrar no jogo mais ligado para não precisar correr atrás do resultado como fez hoje. Ricardo Gomes já avisou que irá ao litoral com força máxima e que ainda acredita na classificação. Se mantiver a pegada mostrada na segunda etapa, as chances crescerão um pouco. Além da classificação, o São Paulo jogará a próxima partida para tentar vencer seu primeiro clássico no ano. Até aqui foram cinco derrotas em cinco jogos. Para resumir, o Santos tem 80% de chances de continuar no torneio, contra 20% do time do Morumbi. Com o que foi apresentado na primeira partida, o segundo jogo é garantia de mais um grande clássico.

NA OUTRA SEMIFINAL…

O Santo André também conseguiu ampliar a vantagem obtida após bela campanha na primeira fase e, fora de casa, venceu o Grêmio Prudente por 2 a 1. Pela equipe do ABC marcaram Branquinho e Rodriguinho, agora vice-artilheiro do Paulistão com 14 gols, enquanto que Diego anotou o gol do Prudente. Assim como o Santos, o Ramalhão jogará a segunda partida em casa e pode perder até por um gol de diferença para chegar à decisão. Ótimo cenário para a organizada equipe dirigida por Sérgio Soares.

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A primeira fase do Campeonato Paulista terminou nesta quarta-feira. Mesmo com inúmeros erros da Federação Paulista de Futebol, com o desinteresse de times e torcedores, o torneio ainda é o melhor campeonato estadual do Brasil. Quem ganha comemora e quem perde é criticado. Por mais que ninguém dê importância no começo, na fase final todos lutam em busca do título. As equipes que lutarão pela conquista nesse ano já estão definidas: Santos, Santo André, Grêmio Prudente e São Paulo.

A última rodada do Paulistão tinha muito coisa para ser definida. Ainda haviam duas vagas para as semifinais. Quatro times buscavam a classificação. O Grêmio Prudente, que depois que migrou de cidade não perdeu mais, confirmou o favoritismo obtido nas últimas rodadas e venceu o São Caetano por 1 a 0, gol de Wesley. Com a vitória, a equipe de Toninho Cecílio somou oito jogos de invencibilidade, com sete vitórias e um empate. Na semifinal o adversário será o Santo André. A primeira partida será disputada em Presidente Prudente já no próximo final de semana. A vantagem é da equipe do ABC.

A última vaga ficou com o São Paulo. O Tricolor venceu o Santo André por 3 a 1 em Piracicaba e enfrentará o Santos na semifinal. Depois da goleada ante o Botafogo-SP no final de semana, o São Paulo jogou bem novamente e o treinador Ricardo Gomes parece ter achado a equipe ideal com Marlos e Rodrigo Souto no meio campo. O meia fez mais uma boa partida e, se não pecasse tanto nas finalizações, poderia ter se destacado ainda mais. Lúcido, Marlos abriu buracos na defesa rival e deixou os companheiros por várias vezes na cara do gol. O primeiro tento foi anotado por Washington. Um pouco depois foi a vez de Dagoberto e Hernanes tabelaram e o atacante marcou o segundo.

Com mais volume de jogo, o Tricolor poderia ter matado o jogo no primeiro tempo. Porém, o Santo André se mostrou um ótimo time durante toda a competição e, bem organizado, diminuiu a contagem com o oportunismo do atacante Rodrigão ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o time do ABC levou mais perigo e obrigou Rogério Ceni a fazer algumas boas defesas. O São Paulo foi perigoso nos contra-ataques e continuou perdendo gols. Mas num escanteio cobrado por Jorge Wagner, Miranda marcou de cabeça e deu números finais ao jogo. A vitória deu a classificação para o São Paulo e a esperança do torcedor Tricolor deve crescer, pois depois de muitos jogos sonolentos na temporada, a equipe mostrou melhoras e agora terá um duro teste contra a sensação do campeonato. O Santos é favorito se avaliarmos as 19 rodadas disputadas, além de ter vantagem nos jogos decisivos. Serão dois grandes confrontos, obviamente.

Na parte debaixo da tabela, três equipes já entraram na última rodada rebaixadas: Rio Branco, Sertãozinho e Monte Azul. O último a cair foi o Rio Claro, que perdeu do Corinthians por 5 a 1 e deu adeus à primeira divisão.

Com tudo definido na primeira fase, listarei abaixo os destaques e as decepções do Campeonato Paulista de 2010 até o momento:

SENSAÇÃO: Santos (15 vitórias e 61 gols marcados)
SURPRESA: Santo André (11 vitórias e 45 gols marcados)
DECEPÇÃO: Palmeiras (11º colocação e saldo negativo de 1 gol)

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O Corinthians se prepara para 2010 desde julho do ano passado. Fez um grande planejamento, manteve o treinador e, principalmente, o fenômeno Ronaldo, contratou o lateral Roberto Carlos e mais uma grande leva de jogadores. Além, é claro, de aumentar consideravelmente o valor dos patrocínios e lucrar de toda forma com o centenário. Tudo isso foi feito para brindar os cem anos do clube com jogos inesquecíveis e conquistas, principalmente a Copa Libertadores, sonho de consumo de dez em dez torcedores alvinegros.

Porém, o que se viu até agora em nada se parece com todo o planejamento da diretoria, da comissão técnica e até dos jogadores. Por incrível que pareça, o Corinthians está com um time inferior ao do ano passado, quando se sagrou campeão paulista invicto e venceu a Copa do Brasil. Quase tudo mudou de lá para cá. Mesmo Mano Menezes sendo um bom treinador, em 2010 nada se viu do Timão. No Campeonato Paulista, o Corinthians está na sexta colocação e não convenceu em nenhuma partida ainda. Na estreia da Libertadores, sofreu para vencer um fraquíssimo oponente no Pacaembu.

Essa falta de sintonia é traduzida dentro de campo com o goleiro Felipe colecionando falhas, a dupla de zaga desentrosada e dispersa, Roberto Carlos não provou a que veio e, inclusive, já foi expulso duas vezes, Tcheco continua um jogador com pouca mobilidade, coisa que irrita o torcedor e até mesmo Ronaldo não se apresenta como no ano passado. Até o momento, o craque fez apenas um gol na temporada. Pouca coisa para um dos maiores jogadores de futebol que o planeta já viu. Entretanto, Jorge Henrique e Elias parecem destoar positivamente do resto do elenco e mantiveram o mesmo padrão da temporada passada.

No São Paulo, a história é semelhante. Com partidas pífias no campeonato estadual, o Tricolor está no G4, mais por falta de capacidade dos rivais do que por méritos são paulinos. Com um grande e qualificado plantel montado pela diretoria, era para o time estar rendendo muito mais. Isso deve-se, em grande parte, a insistência do treinador Ricardo Gomes em mesclar a equipe jogo a jogo. Essa tática de ‘rodízio’ vem atrapalhando muito o andamento das coisas no Morumbi. Não há sequência de jogos e consequentemente não existe entrosamento. O time parece um bando em campo com um emaranhado de jogadores no meio campo. Na Libertadores o São Paulo venceu a primeira partida e perdeu a segunda, fora de casa, contra o Once Caldas. Até o momento normal em se tratando de Libertadores. Mas anormal mesmo é a falta de ritmo de jogo do Tricolor.

Até o momento, Cicinho, Cléber Santana, Rodrigo Souto, Léo Lima e Marcelinho Paraíba não justificaram suas contratações. Jorge Wagner anda perdido e sonolento, assim como Hernanes, que deveria ser o cérebro da equipe. Na frente, Dagoberto até que começou o ano bem, mas uma contusão interrompeu sua ascensão. Já Washington, esse é inadmissível como continue sendo titular. Ele acumula gols e mais gols perdidos, que fazem muita falta no final das partidas e, mesmo assim, o treinador o mantém na equipe. Com a evolução de Fernandinho, creio que Washington irá para o banco de reservas.

Essas são as análises de momento das duas equipes paulistas que participam da Libertadores em 2010. É óbvio que tanto Corinthians como São Paulo melhorarão seu futebol, ao menos é isso que se espera. Mas é preciso que essas mudanças apareçam rapidamente, pois como diria o desempregado treinador Muricy Ramalho: “A bola pune”.

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Rogério Ceni em fase de recuperação

Ele é um mito para a torcida tricolor. Considerado por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo, Rogério Ceni é tão poderoso dentro do clube que até nas questões da diretoria ele interfere e opina. É, sem dúvida nenhuma, o jogador mais respeitado e o único com poder de decisão na alta cúpula são paulina. Nos 19 anos de São Paulo, o dia 13 de abril ficará marcado para sempre para Rogério Ceni. Mas diferente de suas conquistas, o capitão lembrará negativamente dessa data.

Em mais um de seus inúmeros treinos com a camisa do Tricolor, Rogério Ceni sofreu a sua maior e única séria contusão na carreira. O problema foi uma grave fratura no tornozelo esquerdo, o que o custou uma cirurgia e um longo período fora dos gramados. Conhecido por sua força de vontade e seriedade no trabalho, o goleiro está surpreendendo os médicos e possivelmente voltará aos gramados no começo do próximo mês. E qual é a novidade de tudo isso? A novidade é um sinal alarmante que ronda o Morumbi. A ausência do capitão e maior líder da equipe deu início a uma crise que há muito tempo não se via no Tricolor.

Realmente o ano de 2009 não vinha sendo bom para Rogério Ceni. Falhas e pequenas contusões marcaram o começo do ano. Querendo ou não, isso abalou o grupo no primeiro trimestre e não fez os jogadores renderem o esperado. O futebol feio e sem garra foram fatores determinantes para o insucesso no início da temporada. Alguma relação com a instabilidade do líder? É bem provável que sim. E depois de seu afastamento dos gramados, as coisas pioraram radicalmente. O São Paulo foi eliminado do Paulistão e da Libertadores dentro do Morumbi. Perdeu para os rivais Corinthians e Cruzeiro sem a gana da vitória, costumeira nos últimos quatro anos. Apático dentro de campo e com inúmeras discórdias dentro do elenco, nem o técnico Muricy Ramalho conseguiu mudar esse panorama e foi demitido.

Mas o que Rogério Ceni tem a ver com isso? Claro que ele não é culpado da má fase e de um time desorganizado e sem espírito. Mas sua ausência comprometeu e muito para que essa situação piorasse. Pode parecer bobagem, mas um jogador experiente, que instrui os mais jovens e é respeitado pelos mais velhos, com mais liderança dentro de campo até mesmo que o treinador, faz falta. Caso Rogério estivesse atuante nas concentrações e treinamentos e, principalmente, dentro das quatro linhas, possivelmente as intrigas entre os atacantes e Muricy não teria ocorrido. Independente se estivesse jogando bem ou mal. Não estou dizendo que o São Paulo não seria eliminado das duas competições, mas pelo menos teria mais vontade e sairia derrotado de cabeça erguida, como prega o capitão são paulino.

Mas não é isso que está acontecendo. Os jogadores não se entendem dentro de campo. Parece que um terremoto devastou a qualidade, a tática e a técnica do time. Creio que o efeito Rogério Ceni seja a mais pura realidade. Seja uma ‘explicação’ para uma equipe desfigurada e sem poder de reação. Ainda faltam muitas rodadas para o final do Brasileirão e com toda certeza o São Paulo pode reagir. Mas creio que isso só acontecerá depois do retorno do goleiro-artilheiro. Ricardo Gomes deve estar muito preocupado com o que viu nas duas primeiras partidas no comando. O treinador precisará trabalhar muito para resgatar a confiança de jogadores como Hernanes e Jorge Wagner. Rogério será um aliado nessa empreitada. Por enquanto, não há perspectivas de melhora. O futebol não encaixa e o capitão faz falta, muita falta. Resta saber o que será do São Paulo daqui dois anos, quando Rogério Ceni possivelmente se aposentará e não poderá vivenciar o dia-a-dia do clube para unir o grupo e exercer sua liderança perante seus companheiros. O São Paulo que já vá ficando menos dependente de seu ídolo.

E você torcedor, o que pensa sobre esse assunto? Rogério Ceni realmente faz falta no grupo são paulino? Ou isso soa como ‘desculpa’ pela má fase da equipe? Qual a importância do goleiro na equipe? Opine!

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Caros leitores, primeiramente peço desculpas por não ter escrito no MFC ontem. O motivo por essa ‘ausência’ virtual foi meramente universitário. De qualquer forma, também não consegui acompanhar totalmente os grandes jogos de quarta e quinta-feira pelo mundo. Vi apenas os gols e poucos lances e, por este motivo, não conseguiria fazer uma análise mais detalhada. Sendo assim, farei alguns breves comentários:

– Barcelona campeão da Champions League. Alguma novidade? Para mim não! Mesmo que o Manchester United seja um grande time e esteja entre os três principais clubes do mundo, o futebol apresentado pela equipe de Pep Guardiola durante toda a temporada já previa que o título ficaria na Espanha. Mesmo não assistindo a partida, pelo pouco que vi e li, minha previsão se confirmou. O Barcelona conquistou o tricampeonato da Champions League sem dificuldades.

– O Cruzeiro venceu o São Paulo na primeira partida da Taça Libertadores da América. Resultado normal pelo bom time cruzeirense, pela importante pressão da torcida e pelo apático time do São Paulo. Muricy Ramalho continua insistindo com Richarlyson, Hernanes e Jorge Wagner. Muricy continua vetando Borges e colocando-o no banco. São ações que podem prejudicar uma temporada inteira e neste caso, poderá até custar o cargo do treinador em caso de eliminação. De qualquer maneira, com todos estes aspectos negativos, o Tricolor continua vivo na Libertadores e além de perder ‘apenas’ por um gol, ter feito gol fora de casa pode ajudar o São Paulo no jogo da volta.

– Como o MFC já havia destacado o Grêmio não teria vida fácil contra o Caracas, na Venezuela. E não teve. Saiu perdendo, empatou e deixou os venezuelanos acreditando que é possível vencer o Tricolor Gaúcho no Brasil na partida de volta. Continuo apostando na classificação gremista, até com certa facilidade. Mas o experiente Paulo Autuori precisará deixar seus jogadores ligados, pois uma surpresa em uma competição como a Libertadores, não seria nada espantoso.

– O Coritiba saiu ganhando do Internacional em pleno Beira-Rio. Um susto para os jogadores, para o técnico Tite e principalmente para a torcida colorada. Mas a fase é tão boa e o conjunto com diversos jogadores decisivos é tão importante, que sem dificuldades o Inter virou o jogo e fez seu dever de casa. O time Coxa Branca ainda acredita que possa reverter o resultado, mas creio que será muito complicado. Se o técnico Renê Simões colocar o time para frente para buscar os dois gols que precisa, será um risco enorme contra um time rápido e habilidoso como o Inter. Vejo o Colorado na final da Copa do Brasil.

– O Corinthians é outro que mesmo jogando fora de casa conquistou um ótimo resultado. Poderia ser melhor, se Elias não tivesse perdido um gol feito na cara do goleiro vascaíno, mas também poderia ser pior, se Felipe não operasse pelo menos três milagres nas investidas do Vasco. O empate fora de casa com gols é bom negócio em competições com regulamentos como a Copa do Brasil. No jogo da volta as equipes estarão reforçadas de seus principais jogadores (Carlos Alberto no Vasco e Ronaldo no Corinthians) e, portanto, creio que o jogo seja melhor tecnicamente. Continuo acreditando que o Timão consiga a vaga na final.

– Vanderlei Luxemburgo é um caso a parte no futebol. Inegavelmente é um ótimo técnico, muito vitorioso e importante para diversas equipes no passado. Mas também é inegável que ele nunca assuma seus erros. Ontem isso aconteceu mais uma vez. Atuando dentro de casa, contra um adversário forte e tradicional, mas nada assustador e que certamente viria mais para se defender do que para atacar, Luxemburgo ‘inovou’ e começou o jogo com três zagueiros e com o fraquíssimo Fabinho Capixaba na lateral direita. Logo viu que os uruguaios começaram a gostar do jogo e promoveu a entrada de Obina e Marquinhos. Mas porque ele não começou com essa formação? Coisas de Luxemburgo, o treinador que quando ganha ele é o diferencial e quando perde a culpa é a da imprensa, da arbitragem, etc. O empate foi ruim para o Palmeiras e o jogo de volta na casa do Nacional será bastante complicado. Apostei que o Verdão passaria de fase, mas depois do resultado de ontem, vejo o Nacional com mais chances. De qualquer forma, ainda acredito que Vanderlei Luxemburgo e sua equipe possam surpreender fora de casa novamente, assim como foi contra o Colo Colo e Sport.

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Denis

Os goleiros foram decisivos na tarde deste domingo no Palestra Itália. Com 35 anos, Marcos não precisa provar nada para ninguém: ídolo do Palmeiras, campeão do mundo pelo Brasil e com uma carreira brilhante. Denis tem 22 anos, foi revelado pela Ponte Preta, disputou apenas a segunda partida com a camisa do São Paulo e é apontado como possível sucessor de Rogério Ceni. O que esses dois goleiros têm em comum? Ambos fizeram uma grande partida hoje, mostraram que a experiência e a juventude podem fazer a diferença no futebol e pelas mãos de Marcos e Denis, o clássico Palmeiras X São Paulo terminou empatado em 0X0.

Alviverdes e tricolores têm como objetivo no primeiro semestre a Taça Libertadores da América e ambos iniciarão as quartas-de-final nesta semana. O primeiro contra o Nacional-URU e o segundo contra o Cruzeiro. Por mais que a prioridade não seja o Campeonato Brasileiro nesse momento, ninguém gosta de perder em clássicos. Por esse motivo, Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho mandaram a campo os times titulares para buscarem a vitória e se prepararem para os confrontos decisivos da competição sul-americana.

O clássico foi empatado até mesmo nas oportunidades de cada equipe. Aos 8 minutos da primeira etapa o São Paulo quase abriu o placar. A bola foi levantada para a área e o zagueiro André Dias cabeceou forte, mas Marcos fez seu primeiro grande milagre na partida. Quatro minutos mais tarde, Mozart errou feio na saída de bola, Jorge Wagner roubou a bola e lançou para Dagoberto. O atacante obrigou Marcos a fazer outra importante defesa.

Com a pressão são paulina, o Palmeiras acordou e também quase abriu o placar em duas oportunidades. Primeiro foi a vez de Diego Souza, que arriscou de fora da área e Denis defendeu. Depois foi a vez do goleiro Tricolor fazer seu milagre também. Aos 31 minutos, Wendel cruzou da direita e Keirrison mandou de voleio para o gol. Denis espalmou fazendo uma ótima defesa. Mesmo com o São Paulo melhor na primeira etapa, o Palmeiras cresceu na segunda metade dos 45 minutos iniciais. O jogo foi para o intervalo e os treinadores saíram reclamando do árbitro Rodrigo Braghetto.

Com os ânimos mais calmos, o segundo tempo começou e o Palmeiras voltou com duas mudanças. Luxemburgo colocou o atacante Lenny no lugar do zagueiro Danilo e  Souza na vaga de Mozart, deixando sua equipe mais ofensiva. O primeiro lance interessante do segundo tempo foi o mais polêmico do jogo. Diego Souza driblou Miranda dentro da área e caiu pedindo pênalti. O juiz não marcou a penalidade e causou revolta nos jogadores alviverdes. O lance é discutível e com o recurso da TV, esse blogueiro marcaria o pênalti.

O jogo ficou morno e as equipes não se arriscavam muito. Aos 30 minutos a partida voltou a ter emoção. O zagueiro Maurício Ramos fez falta em Dagoberto e tomou seu segundo cartão amarelo, sendo expulso pelo árbitro. Depois, Dagoberto e Washington tiveram mais duas chances de dar a vitória ao São Paulo. Primeiro Dagoberto invadiu a área palmeirense e chutou forte, mas Marcos defendeu. Aos 46 minutos, W9 teve a melhor chance da partida e por muito pouco não saiu do seu jejum de gols que agora dura sete partidas. O atacante fez bonita jogada, cortou duas vezes o zagueiro Marcão e chutou para o gol, mas ‘São Marcos’ operou outro milagre. Ainda deu tempo de Diego Souza cabecear uma bola no chão e obrigar o jovem goleiro são paulino a fazer outra boa defesa.

O jogo foi muito bom e movimentado. O resultado igual foi justo pelo que as duas equipes produziram e principalmente pelas ótimas atuações de Marcos e Denis. Marcos continua salvando o Palmeiras e é cada vez mais idolatrado pela torcida alviverde. Denis que jogou sua primeira partida inteira como titular do São Paulo, atingiu as expectativas da torcida e de Muricy Ramalho, fazendo boas defesas e se mostrando seguro embaixo da trave. O jovem goleiro tem tudo para ser o sucessor do ídolo Rogério Ceni. Com o empate, o Palmeiras somou seu quarto ponto na competição e terminou a 3ª rodada na 11ª posição. O São Paulo ainda não venceu nesta edição do Campeonato Brasileiro, somou seu segundo ponto e está na 16ª posição. Agora, as duas equipes voltam todas as atenções para a Libertadores.

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São Paulo

A séria contusão de Rogério Ceni no começo de abril continua causando efeitos negativos na equipe do São Paulo. Sem a presença do líder e capitão em campo, o Tricolor já foi eliminado nas semifinais do Paulistão-09, sofreu na Taça Libertadores da América e ainda não se encontrou no Campeonato Brasileiro. Hoje, atuando no Morumbi, o São Paulo mostrou mais uma vez um futebol apático e apenas empatou com o Atlético-PR por 2X2, somando o primeiro ponto em seis disputados na competição nacional.

Com a onda de lesões que vem afetando diversos jogadores do elenco, Muricy Ramalho tem dificuldades para escalar a equipe e continua improvisando atletas em todos os setores. Hoje não foi diferente e com as lesões de Rodrigo, André Dias e Aislan, o treinador formou a defesa com Miranda e os improvisados Zé Luis e Richarlyson. Com o setor defensivo defasado, o São Paulo sofreu perigo durante toda a partida.

Em um erro na saída de bola, Richarlyson quase entregou o primeiro gol para o Furacão, mas Rafael Moura cara a cara com Bosco, acertou a trave. A apatia da equipe não era só na defesa. Os alas Arouca e Jorge Wagner não cumpriam suas funções e deixavam muitos espaços livres para os contra-ataques do Atlético-PR.  Hernanes e Hugo estavam perdidos no jogo. O que estava ruim, piorou. No último minuto do primeiro tempo, a zaga do São Paulo falhou feio de novo e o zagueiro Rafael Santos abriu o placar para os paranaenses.

Os pouco mais de 11 mil torcedores que foram ao Morumbi perderam a paciência e começaram a vaiar a equipe. Mas Borges, sempre ele, fez a torcida sorrir novamente. Logo aos dois minutos da segunda etapa, o atacante chutou forte e empatou a partida. O São Paulo saiu mais para o jogo e mesmo jogando mal, perdeu inúmeras chances de virar a partida. Como diz o famoso bordão do futebol, ‘quem não faz toma’, e o Tricolor tomou mais um gol. Aos 30 minutos, após cobrança de escanteio, Rafael Santos subiu livre no meio da zaga e de cabeça fez o seu segundo gol no jogo.

Muricy Ramalho parecia não acreditar no que via e com poucas opções no banco de reservas, colocou André Lima no lugar de Borges. E mesmo sendo o jogador mais criticado do elenco são-paulino, André salvou o São Paulo. Aos 43 minutos, em posição de impedimento, o atacante fez o segundo gol do Tricolor e empatou o jogo.

Como desgraça pouca é bobagem, após o término da partida, o departamento médico do São Paulo ficou ainda mais populoso. Além de Rogério Ceni, Aislan, André Dias, Jean, Rodrigo e Dagoberto, quatro jogadores saíram de campo contundidos no jogo de hoje (Bosco, Borges, Jorge Wagner e Arouca). Com quase um time inteiro lesionado, o São Paulo tentará juntar os cacos para voltar a vencer, já que nos últimos seis jogos, o Tricolor perdeu quatro, empatou um e venceu apenas uma partida. O próximo desafio é o Palmeiras no próximo domingo, no Palestra Itália.

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Dagoberto

 

O técnico Muricy Ramalho terá muito trabalho nas próximas duas semanas. Ainda de ressaca após a eliminação no Campeonato Paulista contra o Corinthians no último final de semana, o São Paulo entrou em campo na noite dessa quarta-feira para enfrentar o eliminado América de Cali pela Taça Libertadores da América para garantir a primeira colocação no grupo 4 e assim, melhorar sua posição na classificação geral.

 

Através dos números da equipe colombiana, parecia que a missão do Tricolor seria fácil. Ledo engano. Muricy repetiu a escalação da última partida e colocou Dagoberto na equipe titular para abafar o América e impedir os avanços pelo lado esquerdo dos colombianos. Num primeiro momento, o São Paulo mostrou a mesma apatia do último domingo e Hernanes e Jorge Wagner, principais jogadores do meio-campo são paulino, não acertavam os passes e complicavam a vida do time.

 

O castigo para o começo sonolento veio rapidamente. Em um rápido contra-ataque, Chara lançou a bola entre dois defensores são paulinos e encontrou Parra, que na saída de Bosco, fez o primeiro gol do América. Os pouco mais de 23 mil torcedores perceberam que a equipe sentiu o gol e apoiaram ainda mais. Mas os erros sucessivos continuavam e as oportunidades eram desperdiçadas uma atrás da outra.

 

Com o time reserva, os colombianos se defendiam lá atrás e ainda chegavam com perigo nas investidas ao ataque. O atacante Dagoberto, improvisado em sua nova posição, foi o maior destaque do primeiro tempo e lutava muito pelo lado direito do campo. Assim como na partida contra o Corinthians, Dagoberto infernizava os marcadores do América e a vontade era tanta, que às vezes chegava até mais fortes nas divididas.

 

No intervalo da partida, os são paulinos pediam ‘raça’ à equipe, confiando na mudança de postura para o segundo tempo. E a crença valeu à pena. Desde o início da segunda etapa, o Tricolor apertou a marcação e dava mostras que faria de tudo pela vitória. Até que aos 13 minutos, o volante Jean mostrou a velha raça são paulina na Libertadores e após muita luta contra os zagueiros colombianos, conseguiu chegar a linha de fundo e cruzou rasteiro para a área. Dagoberto, o mais merecedor em campo, apareceu no meio da zaga e tocou para o fundo das redes de Mesa, empatando o jogo no Morumbi.

 

Muricy Ramalho tem muitas frases de efeito em suas entrevistas coletivas e uma delas pode ser muito bem aproveitada no jogo de hoje. “A bola pune”, já dizia o treinador em outras ocasiões. E puniu mesmo. O goleiro Mesa, que passou o primeiro tempo inteiro enrolando na reposição de bola e retardando a partida, mal esperava ser punido pelos deuses do futebol. Aos 22 minutos, após recuo de bola, Mesa tentou dar um chutão para frente, mas encontrou as costas do iluminado Dagoberto. A bola caprichosamente entrou na meta colombiana e era a virada do São Paulo, enlouquecendo os torcedores.

 

O futebol do Tricolor continuava feio e sem muitas alternativas. Mas a vontade dos jogadores compensava. Depois do segundo gol, o São Paulo passou a jogar com mais tranqüilidade e Dagoberto continuava apertando os zagueiros do América. Pode soar como exagero, mas essa foi uma das melhores partidas de Dagoberto com a camisa são paulina.

 

O jogo terminou e o São Paulo garantiu a primeira colocação, chegando aos 13 pontos no fim da primeira fase, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Na pior das hipóteses, a equipe de Muricy terminará com a quinta melhor posição entre as 16 equipes qualificadas para as oitavas-de-final da Libertadores. O adversário na próxima fase ainda não está definido, já que algumas equipes ainda não realizaram todas as partidas. Muricy terá muito trabalho, mas o São Paulo continua como um dos favoritos ao título.  

 

NOTA: O Defensor também está classificado para as oitavas-de-final da Libertadores. A equipe uruguaia garantiu a 2ª colocação no grupo após vencer o Independiente de Medellín por 4X3, no Uruguai.

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