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Posts Tagged ‘Marcão’

A Copa do Mundo é um fenômeno. Aqueles que gostam e acompanham diariamente futebol, esperam durante quatro (longos) anos até o próximo mundial. O tempo parece não passar. Sexta-feira começará um torneio especial. O primeiro no continente africano, a 19ª edição. O mundo ficará ligado no torneio entre as melhores seleções do planeta e até mesmo aqueles que não se ligam muito, quando chega essa época compram bandeiras, marcam encontros com os amigos para assistir aos jogos, etc.

Depois da introdução, vamos ao objetivo deste texto. Como um apaixonado por futebol, contarei aqui a história das ‘minhas’ Copas do Mundo. Como nasci nos primeiros dias do ano 1987, o primeiro mundial que esteve a minha alçada foi o de 1990, na Itália.

Com três anos, não me recordo de quase nada. Tudo que sei sobre a Copa que sagrou a Alemanha tricampeã do mundo, só sei por ler, assistir, ouvir e absorver todas as informações sobre aquele ano. Mas uma coisa deve ser ressaltada: tenho a vaga lembrança do jogo entre Brasil e Argentina, nas oitavas-de-final, quando nossos hermanos nos venceram por 1 a 0, com passe de Maradona e gol de Caniggia. Mesmo muito novo, lembro-me desse dia, de ter assistido ao jogo com meu pai. Curioso, não?

Depois disso, a minha primeira Copa do Mundo foi a de 1994, nos EUA. Ali, eu já com sete anos, recordo-me de tudo, de todos os lances e, principalmente, das alegrias. Me preparei para o mundial, colecionei o álbum de figurinhas, desenhei em inúmeros papéis escalações e coisas relacionadas as equipes que jogaram àquela Copa.

Desde criança, sempre fui apaixonado por uma posição em especial: os goleiros. Meus primeiros ídolos foram ninguém menos que Zetti e Taffarel. Queria ser como eles quando crescesse. Me inspirava neles e achava maravilhoso vê-los atuar. O Zetti no São Paulo e o Taffarel na Seleção Brasileira. Na Copa de 1994, minha felicidade foi em dobro, já que ambos foram convocados para o mundial. E o melhor: Taffarel foi um dos principais destaques da conquista do tetracampeonato. Lembranças maravilhosas!

Quatro anos mais tarde era a vez da Copa do Mundo da França, em 1998. Já tinha 11 anos, meu leque de informações sobre jogadores e equipes aumentara consideralvemente em relação ao último mundial. Taffarel lá estava novamente e, para variar, não fez feio. Foi brilhante em vários momentos, mas especialmente nas semifinais contra a Holanda, quando pegou tudo nos 120 minutos e defendeu dois pênaltis, levando o Brasil para mais uma final! O desfecho todos sabem, mas o eterno camisa 1 não pôde fazer nada.

Essa Copa ficou marcada na minha lembrança pela alegria de ver Taffarel honrando a posição de goleiro e pela tristeza  da derrota. Um pré-adolescente como era na época, não entenderia jamais os fatores extra-campo que fizeram nossa seleção perder de forma tão contundente. Infelizmente!

Em 2002, o mundial de futebol chegou à Ásia. Aos 15 anos, no auge da adolêscencia, este blogueiro teve o prazer de acompanhar mais uma Copa do Mundo de cabo a rabo. Como não trabalhava ainda, passei madrugadas em claro assistindo a jogos e mais jogos. Uma emoção sem igual. As lembranças? As melhores possíveis, novamente. Taffarel havia envelhecido e a troca na meta era necessária. Quem substituiria um arqueiro tão acostumado com a camisa amarela? Marcos!

Mesmo em meio a protestos, Marcos chegou calado, trabalhou, trabalhou e… venceu! Já gostava do ‘Marcão’ desde dos idos de 1998 e mesmo não sendo palmeirense, torci muito por ele na Copa Libertadores de 1999. Não pelo time arquirival, mas por um goleiro ainda novo que se transformaria numa lenda anos mais tarde. Marcos foi fundamental  na conquista do pentacampeonato. Calou os críticos e voltou para o Brasil como campeão do mundo. Fantástico e inesquecível.

A Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, não me remete nada em especial. Se fosse o técnico brasileiro na época, colocaria Rogério Ceni como titular da equipe, já que o arqueiro tricolor vivia ótima fase naquele tempo. Isso é apenas uma observação, já que Dida em nada comprometeu, nada mesmo. Mas depois de tantas lambanças dos jogadores, da comissão técnica e dos dirigentes, a derrota para a França nas quartas-de-final não foi doída como a de 1998. Muito disso deveu-se ao fato de eu já ter 19 anos, ter ’vivido’ de tudo um pouco no futebol e saber ser coerente, não me enganar e saber apurar os fatos.

Bem, chegamos a 2010. Como já dito, será uma Copa do Mundo especial, em todos os aspectos. Nós, brasileiros, temos muitas coisas em comum com o povo africano e isso me fascina. Então, nada melhor do que a competição mais fascinante do planeta, ser disputada num continente maravilhoso e com uma natureza exuberante como a África. Mesmo não concordando em alguns aspectos com nosso treinador, confio na seleção e acho que a preparação mais organizada pode ser positiva. É óbvio que isso não nos garantirá o hexacampeonato, mas já é um bom começo.

Como vocês devem ter percebido, sou apaixonado pela genialidade, frieza e elasticidade dos goleiros. Dos nossos jogadores atuais, gosto bastante do Luís Fabiano, Nilmar, Daniel Alves e Juan. Mas o meu ídolo do momento é Júlio César. O melhor goleiro do mundo e nossa segurança lá atrás. Confio no nosso arqueiro e da mesma forma que Zetti (mesmo sem ter jogado uma partida sequer de Copa do Mundo), Taffarel e Marcos ganharam minha idolatria e através de suas conquistas se transformaram em ídolos eternos, gostaria muito que Júlio César tivesse o mesmo caminho. Para a minha felicidade e para todos os brasileiros.

Todas as ‘minhas’ histórias das Copas do Mundo, todo o fanatismo, paixão e reconhecimento, foram contemplados no ano passado, em 2009. Em questão de dois meses, tive o imenso prazer de conhecer pessoalmente Zetti, Taffarel, Marcos e Júlio César. Momentos inesquecíveis, únicos e que para sempre estarão guardados na minha lembrança.

Conte você também suas histórias das Copas do Mundo. Compartilhe conosco suas lembranças e aquilo que marcou sua vida nos mundiais. Comente!

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Os jogos de volta das quartas-de-final da Copa do Brasil de 2010 foram disputados na noite desta quarta-feira. Vitória, Atlético-GO, Grêmio e Santos conquistaram as vagas nas semifinais e seguem firmes rumo ao título que concede uma vaga na Copa Libertadores de 2011.

O primeiro classificado foi o Vitória, que se aproveitou do resultado positivo obtido na última semana, em Salvador, quando venceu o Vasco por 2 a 0 e abriu boa vantagem no confronto. Ontem, atuando em São Januário, os baianos foram derrotados por 3 a 1, mas o gol feito pelo goleiro Viáfara, de pênalti, deu a classificação para o Rubro Negro. Os gols vascaínos foram marcados por Magno, Ramon e Carlos Alberto.

O adversário da equipe baiana na semifinal da Copa do Brasil é o Atlético-GO. Depois de perder para o Palmeiras por 1 a 0 em São Paulo, na semana passada, os goianos igualaram o placar no jogo de volta com um gol de Marcão e levaram a decisão para os pênaltis. Nas penalidades o Dragão levou a melhor e venceu por 2 a 1.

O Santos é outro time que continua vivo na competição. Os ‘Meninos da Vila’ perderam o primeiro confronto por 3 a 2, no Mineirão, e depois de uma semana cheia de provocações dos dois lados, fizeram-se valer da habilidade e da ousadia e ganharam o jogo por 3 a 1, na Vila Belmiro. André, Neymar e Wesley marcaram para o Peixe, enquanto Correa descontou . Com o gol anotado na partida, Neymar chegou a 10 tentos na Copa do Brasil e é o artilheiro isolado do torneio.

A equipe que teve vida mais fácil nos confrontos das quartas-de-final foi o Grêmio. Depois de vencer fora de casa o Fluminense por 3 a 2, no Maracanã, os gremistas confirmaram o favoritismo e ganharam por 2 a 0 o jogo da volta, disputado no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Os gols do jogo foram anotados por Hugo e Jonas. O Tricolor enfrentará o Santos nas semifinais.

Os jogos das semifinais acontecerão nas duas próximas quartas-feiras (12/05 e 19/05), em horários e locais ainda não definidos.

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Os campeonatos estaduais estão pegando fogo. As decisões em grande parte do país começaram neste final de semana e terminarão no próximo domingo. Santos (leia a análise do jogo no próximo post), Grêmio, Atlético-MG, Atlético-GO, Avaí, Vitória e Fortaleza saíram na frente nas disputas regionais. Porém, o único vencedor concreto foi o ABC de Natal, que conquistou o título potiguar.

No Campeonato Gaúcho, o Grêmio encarou o estádio Beira-Rio com 40 mil torcedores e não tomou conhecimento do rival Internacional. Com uma vitória por 2 a 0, o Tricolor deu um enorme passo para mais um título gaúcho e também para quebrar uma sequência de dois títulos do Colorado nos últimos anos. Os gols da partida foram anotados por ex-são paulinos. O zagueiro Rodrigo marcou de cabeça aos 22 minutos e, vinte minutos mais tarde, foi a vez de Borges testar para o fundo da rede. O jogo de volta da decisão do Gauchão-10 acontece no próximo domingo no estádio Olímpico. O Grêmio pode conquistar seu 36º título estadual.

Nas Minas Gerais o Atlético-MG está muito próximo do troféu do Campeonato Mineiro de 2010. Jogando fora de casa, em Ipatinga, contra o rival local, o Galo saiu perdendo e conseguiu virar o jogo para 3 a 2, vitória essa que aumentou a vantagem já existente. Na próxima semana, no Mineirão, a equipe pode perder por até um gol de diferença que ainda assim levantará o 40º título mineiro. O Ipatinga marcou com Joabe e Luizinho. O Atlético-MG virou através dos gols de Diego Tardelli e Muriqui (2 vezes).

Pelo Campeonato Goiano, o Atlético-GO praticamente encerrou a competição no primeiro jogo da série decisiva. A equipe comandada por Geninho não tomou conhecimento do Santa Helena e aplicou uma goleada de 4 a 0, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Os gols marcados por Juninho, Evandro (gol contra), Elias e Marcão colocam o time a um passo de seu 11º título goiano. A partida de volta está marcada para o próximo domingo no estádio Pedro Romualdo Cabral, casa do Santa Helena.

O Avaí está com uma mão e meia no troféu do Campeonato Catarinense. Jogando fora de casa contra o Joinville, o Leão venceu por 3 a 1 e poderá perder por até dois gols de diferença o jogo de volta, na Ressacada, que ainda assim conquistará o 15º título estadual de sua história. Os gols da partida foram marcados por Davi, Rudnei e Roberto (para o Avaí) e Ricardinho descontou para o Joinville.

Na Bahia de todos os santos, o Vitória saiu na frente do rival Bahia em busca do título do Campeonato Baiano de 2010. Jogando fora de casa, no Estádio Pituaçu, o Rubro-Negro venceu por 1 a 0 (gol de Júnior) e se aproximou do tetracampeonato baiano. No jogo da volta, no Barradão, o Vitória pode perder por até um gol de diferença para comemorar o título.

Ainda no Nordeste brasileiro,  o Fortalelza venceu o Ceará por 1 a 0 no jogo de ida da decisão do Campeonato Cearense de 2010 e jogará a segunda partida com a vantagem de poder empatar para conquistar o título. Com um regulamento um pouco diferente do que o usual, a competição estadual não dá vantagem para gols marcados, portanto, se o Ceará vencer o jogo por qualquer placar na volta, a decisão irá para os pênaltis. O gol do Fortaleza foi marcado por Paulo Isidoro.

A única torcida do Brasil que comemorou uma conquista neste domingo foi a do ABC de Natal. Mesmo perdendo o jogo por 2 a 1 para o Corinthians-RN, o ABC sagrou-se campeão potiguar por ter vencido o primeiro confronto por 5 a 1. O time do Rio Grande do Norte é o maior vencedor de competições estaduais do Brasil, agora com 51 conquistas.

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Obina

Dizem que em jogos de mata-mata a partida que realmente importa e faz diferença é o jogo de ida. E mais uma vez esse quesito foi decisivo. O Palmeiras teve tudo para vencer pelo menos por dois gols de diferença no dia 28 de maio, quando atuou no Palestra Itália não jogou bem e empatou por 1X1 com o Nacional, do Uruguai. Hoje, no estádio Centenário, em Montevidéu, o Palmeiras foi um pouco melhor que os uruguaios, mas não conseguiu tirar o zero do placar e por ter feito um gol fora de casa, o Nacional está nas semifinais da Taça Libertadores da América depois de 21 anos.

Em um jogo feio e truncado, o Palmeiras levou mais perigo à meta uruguaia. Logo aos oito minutos do primeiro tempo, Cleiton Xavier cobrou escanteio fechado e o goleiro Muñoz espalmou a bola que caprichosamente bateu no travessão. O lance animou a equipe brasileira, que mesmo nervosa em campo, continuava apertando o Nacional em busca do gol. A segunda chance do Verdão na partida saiu dos pés de Keirrison. Após cruzamento rasteiro de Diego Souza, o atacante desviou a bola por cima do goleiro e da trave.

O Palmeiras levava perigo nas investidas de Armero pela esquerda. Em um desses lances, o lateral esquerdo cruzou e a bola bateu no braço do zagueiro Coates. Mesmo com a reclamação alviverde, o juiz Carlos Vera mandou o lance prosseguir e não anotou o pênalti. Sem dúvidas foi um lance difícil, mas creio que houve intenção do uruguaio em tocar na bola, portanto, a penalidade deveria ter sido marcada.

O segundo tempo não foi muito diferente dos 45 minutos iniciais. O Palmeiras caiu um pouco de rendimento e a equipe uruguaia intensificou a catimba. O técnico Vanderley Luxemburgo percebeu que a vaga estava ameaçada e fez três alterações. Entraram Ortigoza, Obina e Souza nos lugares de Willians, Marcão e Wendel, respectivamente. Era a chance do Palmeiras colocar pressão nos uruguaios para furar o bloqueio. Aos 25 minutos Obina teve sua primeira chance. Dominou a bola, girou em cima do adversário e chutou muito mal para fora. O Nacional entendeu o recado que o Verdão partiria para o tudo ou nada e se viu ameaçado. Dessa forma, os uruguaios passaram a tocar mais a bola para deixar o tempo correr.

Mas aos 39 minutos Obina fez a torcida alviverde enlouquecer. Não, ele não fez o gol. Deixou os torcedores enlouquecidos de raiva. Após bom cruzamento de Ortigoza, o atacante sozinho conseguiu cabecear a bola para fora, desperdiçando a melhor chance do jogo e praticamente garantindo a classificação do Nacional. Um minuto depois, em rápido contra-ataque o atacante García entrou na área e tocou no canto de Marcos, mas a bola saiu rente à trave. No desespero, Marcos tentou ser mais santo do que o normal e foi em duas oportunidades até a área do Nacional para tentar fazer o gol. Mas nem ‘São Marcos’ conseguiu salvar o Palmeiras dessa vez e a equipe paulista está eliminada da competição sul-americana.

Ainda não vi as declarações de Luxemburgo após a partida, mas já imagino qual serão as ‘desculpas’. Torcida, gramado ruim e arbitragem com certeza serão usados como explicação. Nada precisa ser explicado. O Palmeiras não atuou bem nos dois jogos. Não conseguiu furar a retranca do time de Gerardo Pelusso, mesmo tendo um time melhor que o Nacional. De qualquer forma, não faltou luta aos palmeirenses, faltou um pouco mais de qualidade e tranquilidade para definir os lances no ataque. Mais uma vez Luxemburgo não conseguirá conquistar o título que mais deseja. Ao Palmeiras resta o Campeonato Brasileiro.

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Cleiton Xavier

 

Foi duro como era esperado. Foi desgastante e emocionante. Foi na base da raça e da garra. Mas o Palmeiras conseguiu vencer sua batalha no Chile contra o Colo Colo por 1X0, com um gol incrível do meia Cleiton Xavier, aos 42 minutos do segundo tempo. Era tudo que o palmeirense sonhava. O sofrimento de oitenta minutos foi recompensado em grande estilo. Foi recompensado com uma grande classificação, daquelas que unem e dão forças extras para qualquer clube de futebol.

 

Vanderlei Luxemburgo enfatizava que a equipe alviverde precisaria suportar a pressão inicial dos chilenos e o grande objetivo era não sofrer gols no primeiro tempo. Essa realmente foi a tônica dos 45 minutos iniciais. O técnico ousou e colocou o jovem Souza para dar mais reforço ao meio campo no lugar de Willians, deixando Keirrison sozinho no ataque. A torcida empurrava o Colo Colo e fazia o Estádio Monumental, em Santiago, tremer. As coisas começaram a piorar para os chilenos quando Torres, o grande astro da equipe, saiu lesionado e deu lugar para Caroca.

 

Muito nervoso em campo, a equipe chilena começou abrir espaço e o Palmeiras aproveitou. Em duas oportunidades, Keirrison ficou livre no meio da defesa, encheu o pé e a bola caprichosamente bateu na trave. Inacreditável. O Colo Colo sentia a pressão e já imaginava que o segundo tempo não seria fácil.

 

A segunda etapa começou com um Palmeiras mais ofensivo e decidido a partir pra cima. Luxemburgo sacou Wendel e colocou Willians, mas quem pressionava era o Colo Colo. Então, em dois lances distintos, o palmeirense percebeu que a falta de sorte poderia complicar a vida da equipe na Libertadores. Primeiro, o guerreiro volante Pierre se machucou e teve que ser substituído por Evandro. Depois o zagueiro Marcão foi expulso de campo. A torcida chilena inflamava.

 

Após esses sustos a equipe alviverde respirou e foi ao ataque. Foi para o tudo ou nada. Souza e Willians perderam gols. Mas Cleiton Xavier não perdeu. Quando o Colo Colo já estava tranquilo com o empate e começava a catimbar a partida, o Palmeiras ressurgiu no semestre. Aos 42 minutos, o camisa 10 palmeirense dominou a bola na intermediária, deixou dois marcadores para trás e soltou a bomba. O goleiro Muñoz se esticou todo, mas era impossível defender àquela bola.

 

Um gol histórico e heróico. O gol da redenção de uma equipe jovem e em descrédito com torcedores e imprensa. Um gol que faz o Palmeiras chegar às oitavas-de-final da Taça Libertadores da América e mantém o sonho do bi-campeonato Sul-Americano. Até onde essa equipe chegará? É esperar para ver. A Libertadores começa de verdade agora.

 

NOTA: O Sport continua fazendo bonito em sua segunda participação na Libertadores. Os pernambucanos foram até Quito, derrotaram a atual campeã LDU por 3X2 de virada e garantiram o primeiro lugar do grupo 1 com 13 pontos. Os gols da partida foram marcados por Espínola e Vera para os equatorianos e Andrade (2) e Igor para o Leão.

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Marcão
O último final de semana foi péssimo para os objetivos palmeirenses no primeiro semestre desse ano. Após um começo incrível com goleadas e bom futebol, a equipe foi eliminada do Paulistão-09 e empatou com o Sport em pleno Palestra Itália, pela Taça Libertadores da América, complicando ainda mais sua vida no torneio.

A vitória ante a LDU ontem era mais que a obrigação para manter vivo o desejo de chegar à fase do mata-mata da competição. E o Palmeiras, mesmo não apresentando um bom futebol e com alguns jogadores totalmente perdidos em campo, venceu a equipe equatoriana por 2X0. Agora, a próxima missão do Verdão é na próxima semana em Santiago, no Chile, contra o Colo Colo.

Mesmo com vaias e críticas no último jogo, a torcida palmeirense compareceu em número razoável (17.035 pagantes) na noite de ontem e viu uma equipe que começou a partida pressionando a LDU. Logo aos 3 minutos de jogo, após uma cobrança de falta, a bola sobrou livre para Keirrison, que encheu o pé e obrigou o goleiro Cevallos a fazer grande defesa.

O Palmeiras se mantinha no campo do adversário em busca do primeiro gol, mas não acertava as finalizações e errava muitos passes, deixando a torcida e o técnico Vanderlei Luxemburgo impacientes. Em contrapartida, os equatorianos catimbavam muito – mesmo que o empate também não era bom resultado para eles – e vieram ao Palestra Itália com o intuito de jogar nos contra-ataques.

Em uma dessas investidas, a LDU quase abriu o placar. Aos 31 minutos do primeiro tempo, Araújo arriscou um chute de muito longe, a bola desviou em Marcão e quase traiu o goleiro Marcos, explodindo na trave. No rebote, Bolaños cruzou para a área e a zaga alviverde tirou a bola.

O primeiro tempo acabou e parecia que o Palmeiras não teria forças para ganhar o jogo. Mas no intervalo, Luxemburgo tirou o vaiado Fabinho Capixaba e colocou Marquinhos. Era tudo ou nada. E foi tudo. Logo aos dois minutos do segundo tempo, após um escanteio, o goleiro Cevallos não segurou a bola e Marcão fez seu primeiro gol com a camisa palmeirense. Marquinhos entrou muito bem na partida e mostrou que pode ser titular dessa equipe. Mas aos 26 minutos, se desentendeu com Bolaños e o árbitro uruguaio, Jorge Larrionda, expulsou os dois atletas.

No final da partida, o Palmeiras ampliou a vantagem e confirmou a vitória. Aos 37 minutos, Diego Souza cobrou falta de muito longe e contou com o vacilo de Domínguez, que entrou no lugar do contundido Cevallos e anotou o segundo gol alviverde.

Agora o Palmeiras terá uma semana para trabalhar forte até o jogo decisivo contra o Colo Colo. O Verdão precisa ganhar no Chile para se classificar.

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