Essa é a pergunta que todos os palmeirenses gostariam de fazer para o presidente palestrino.
O ano de 2009 começou muito bom para o Verdão. Empolgado, os torcedores vislumbravam um ano perfeito com o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo no comando do clube e o técnico Vanderlei Luxemburgo, comandando o time. A grande esperança era o jovem Keirrison e através de seus gols, a equipe terminou o Paulistão na primeira colocação e como favorita a conquista do título. Porém, com duas derrotas para o Santos na semifinal, o sonho do título terminou e gerou pequenos protestos, mas o importante, à época, era a Copa Libertadores. Entretanto, a equipe do Palestra Itália também foi eliminado da competição sul-americana e a chance de redenção seria o Campeonato Brasileiro.
Luxemburgo brigou com a torcida e com o presidente e foi embora. Belluzzo buscou o tricampeão Muricy Ramalho para levar a equipe ao fim do jejum no campeonato nacional – não vence desde 1994. Tudo parecia perfeito e, logo, o Palmeiras se encaixou, Diego Souza e Cleiton Xavier comandavam o time, Marcos era a segurança defensiva e no ataque, Obina e o ex-ídolo na campanha da série B, em 2003, Vagner Love, garantiam os gols. Após a metade da competição, o Verdão era apontado como o grande favorito para conquistar o título, depois de ficar 19 rodadas na liderança. Mas aos poucos, começou a perder pontos para equipes fracas e que figuravam na zona de rebaixamento do campeonato. Logo, a liderança foi perdida, assim como o título e, principalmente, o mais dolorido para todos no Palestra Itália, a vaga na Copa Libertadores desse ano. Como isso pode ter acontecido?
Muricy Ramalho não foi o mesmo treinador que era no São Paulo. Não teve o grupo nas mãos, não tinha peças de reposição para suprir as contusões e os atletas em má fase e, principalmente, não tinha uma zaga sólida como no Tricolor. Esses fatores fizeram o Palmeiras perder um título quase ganho. Mas o ano de 2010 prometia ser melhor. E até agora, não foi.
Logo no começo da temporada, Vagner Love, eleito como o ‘culpado’ pela derrocada no ano passado pela torcida organizada, foi agredido, pegou sua mala e partiu para o Flamengo. Enquanto isso, a diretoria tentava, tentava, tentava e não contratava ninguém, ao tempo que todos os rivais iam reforçando seus elencos. O Verdão ficou pra trás, perdeu o timing do mercado e ficou com o elenco praticamente igual o da temporada anterior.
Gilberto Cipullo queria a saída de Muricy há muito tempo, mas Belluzzo ainda confiava em seu treinador. Porém, com a derrota vexatória para o São Caetano em casa pelo Paulistão, a situação se tornou insustentável e o treinador foi demitido. A crise interna no Palmeiras aumenta a cada dia. Belluzzo parece não ter conseguido comandar a equipe do seu coração. Há muitas críticas e acusações da oposição e, por mais que negue, isso o balança. Outro fator que o incomoda é a enorme pressão da torcida organizada, que protesta muito, cobra sempre e as vezes age até com violência quando os resultados não aparecem. O que Belluzzo poderia fazer para tirar o Palmeiras dessa crise? Ele também não sabe e, após a demissão do antigo treinador, contratou o novato e inexperiente técnico Antônio Carlos Zago.
Logo na primeira partida dele no comando, a equipe venceu o clássico contra o São Paulo e colocou panos quentes na insatisfação da torcida. Ganhou do fraquíssimo Flamengo-PI e avançou na Copa do Brasil. Porém, no último domingo, mesmo sem condições de jogo, o Verdão foi derrotado pelo Rio Claro, até então lanterna do Paulistão. E tudo voltou à tona novamente. A torcida questiona se Antônio Carlos realmente é o técnico ideal, porque Diego Souza sumiu nos últimos meses e tantas outras coisas que enlouquecem o culto presidente.
O Palmeiras corre sérios riscos de não conseguir se classificar para as semifinais do campeonato estadual e terá concorrentes fortíssimos nas próximas fases da Copa do Brasil. O mercado se fechou e o Verdão quase não se reforçou. Qual seria a fórmula para sair dessa situação? Belluzzo deveria ser mais autoritário em suas decisões, chamar a responsabilidade para si, além de conversar com o elenco e pedir comprometimento dos jogadores. Outro problema será resolver o entrave com a parceira Traffic, que não aposta mais no Palmeiras depois das seguidas desilusões. E na janela do meio do ano, tratar de trazer reforços com mais qualidade para não fazer feio no Campeonato Brasileiro novamente. A situação é complicada, mas dá para resolver. Basta Belluzzo ter pulso firme e usar sua inteligência. O Palmeiras não está morto, mas precisa se cuidar para não ter o mesmo final melancólico do ano passado.
legal seu blog
Não entendo muito de futebol, mas desde o campeonato Brasileiro passado o Palmeiras não consegue produzir bons resultados. De quem é a culpa? De todo mundo … O time desanimou e não voltou mais a ser o mesmo … A torcida, também não ajuda, está mais preocupada em jogar a culpa em alguém, ao invés de empurrar o time.
A propósito, sou Santista!
Abraços!
Salve salve meu querido !!!!
show de bola, essa fica fica muito mais facil de entender, além do nosso time do corações os timinhos por aii…
muito bom..continue assim !!!
abração !
O Porco esse ano vai pra segundona de novo! Com essa torcida fraca e com essa diretoria mediocre, só tenho de dizer:
Adeus porcada…